Um novo estudo sugere que o universo observável pode estar dentro de um buraco negro, desafiando conceitos tradicionais da cosmologia.
A pesquisa, baseada em dados do Telescópio Espacial James Webb, identificou uma rotação preferencial das galáxias, o que pode indicar que o universo teve uma origem giratória e que sua expansão pode estar ligada às propriedades de um buraco negro maior.
Se confirmada, essa hipótese poderia redefinir a forma como compreendemos a estrutura do cosmos.
Estudo indica que nosso universo pode estar em um buraco negro
Cientistas analisaram a direção de rotação de centenas de galáxias e constataram que a maioria delas gira no mesmo sentido. Se o universo fosse completamente aleatório, seria esperado que a distribuição entre galáxias girando no sentido horário e anti-horário fosse equilibrada.
No entanto, a predominância de uma direção específica sugere que o universo pode ter nascido com um movimento de rotação, uma característica que está alinhada com a teoria de que o cosmos pode ser o interior de um buraco negro.
Essa ideia parte do princípio de que os buracos negros podem gerar novos universos.
Segundo a teoria, quando uma estrela massiva colapsa e forma um buraco negro, a matéria comprimida em seu interior pode atingir um ponto de densidade extrema e, em vez de formar uma singularidade, dar origem a um novo universo em expansão.
Isso explicaria por que o universo parece homogêneo e isotrópico em grande escala.
O que significa nosso universo estar em um buraco negro
Se essa teoria estiver correta, cada buraco negro dentro do nosso universo poderia, potencialmente, ser a semente de um novo cosmos.
Isso significaria que vivemos em uma cadeia infinita de universos conectados por buracos negros, desafiando a visão tradicional da origem do espaço-tempo.
Além disso, essa descoberta poderia exigir uma reavaliação das medições de distância no universo, já que a rotação da Via Láctea pode influenciar a forma como a luz das galáxias distantes é observada.
O que diz a ciência atualmente
A teoria amplamente aceita hoje é a do Big Bang, que afirma que o universo surgiu de um estado extremamente denso e quente há cerca de 13,8 bilhões de anos.
Segundo esse modelo, o cosmos tem se expandido desde então, e sua estrutura é explicada por leis da física já conhecidas.
Embora a ideia de que o universo esteja dentro de um buraco negro ainda seja especulativa, novos estudos poderão esclarecer se essa hipótese pode ser integrada ao nosso entendimento atual da cosmologia.