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Esse seria o destino do cartão de vale-refeição se for confirmado o cancelamento

Por Leticia Florenço
08/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Cartão Vale-refeição - Reprodução/Unsplash

Cartão Vale-refeição - Reprodução/Unsplash

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O vale-refeição é um benefício importante para milhões de trabalhadores no Brasil. No entanto, o sistema que atualmente utiliza cartões para a distribuição deste benefício está sendo reavaliado pelo governo federal.

A proposta em análise sugere substituir os tradicionais cartões de vale-refeição por transferências diretas via Pix, um sistema de pagamento instantâneo que tem ganhado popularidade em todo o país. Essa mudança pode trazer uma série de transformações, desde a eliminação de intermediários até a melhoria da flexibilidade no recebimento do benefício.

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Pix como alternativa ao vale-refeição tradicional

O Pix se consolidou como uma ferramenta de pagamento eficiente e segura, funcionando 24 horas por dia, todos os dias da semana. Criado pelo Banco Central, o sistema de pagamento instantâneo tem se mostrado capaz de realizar transferências rápidas e sem custos elevados.

Por essas características, o governo vê no Pix uma solução viável para substituir os cartões de vale-refeição, oferecendo uma forma mais direta e eficiente de entrega do benefício.

Atualmente, os cartões de vale-refeição são administrados por empresas terceirizadas que cobram taxas pela utilização dos sistemas, o que diminui o valor final do benefício que chega aos trabalhadores.

Com o Pix, o governo pretende eliminar esses custos e garantir que o trabalhador receba o valor integral do vale-refeição, sem deduções. Além disso, a utilização do Pix também elimina as limitações dos cartões, proporcionando mais liberdade e acessibilidade ao trabalhador.

Como funcionaria a nova forma de pagamento via Pix?

A implementação do Pix para a distribuição do vale-refeição implicaria que, ao invés de os trabalhadores receberem um cartão físico ou eletrônico, o valor do benefício seria transferido diretamente para uma conta de preferência do trabalhador, podendo ser em um banco tradicional ou até mesmo em uma conta digital. I

Benefícios da transferência direta via Pix:

  • Eliminação de intermediários: A ausência de empresas gestoras de cartões significa que os trabalhadores receberiam o valor integral do benefício.
  • Flexibilidade no recebimento: O trabalhador teria liberdade para escolher onde receber o benefício, seja em contas bancárias tradicionais, contas digitais ou até mesmo em plataformas de pagamento que oferecem soluções de carteira digital.
  • Maior inclusão financeira: A possibilidade de receber o benefício em qualquer conta facilita o acesso a trabalhadores que não possuem conta em bancos convencionais, promovendo maior inclusão bancária e uma maior independência financeira.

Impacto econômico e social da mudança

A proposta de substituição dos cartões de vale-refeição pelo Pix não é apenas uma transformação na forma de pagamento. Ela pode ter um impacto significativo sobre a economia brasileira, especialmente em um cenário de inflação crescente, onde os preços dos alimentos têm pressionado o orçamento das famílias.

Uma das principais vantagens dessa reforma seria garantir que os trabalhadores recebam o valor integral do benefício, sem perdas devido às taxas cobradas pelas empresas intermediárias. Isso significaria que o poder de compra do trabalhador seria preservado, ajudando a minimizar os efeitos da inflação nos orçamentos familiares, especialmente no que diz respeito à alimentação.

Além disso, a transferência direta via Pix pode representar uma resposta mais ágil a crises econômicas, com o governo podendo ajustar os valores transferidos de maneira mais flexível e imediata. Em um país como o Brasil, onde a inflação pode ser volátil, essa adaptação instantânea seria um trunfo importante para a política pública.

Desafios e preocupações com a implementação

Apesar das vantagens, existem também desafios que precisam ser superados para que a mudança seja bem-sucedida. Um dos principais pontos de preocupação é a adaptação de trabalhadores e empresas a esse novo sistema de pagamento.

Embora o Pix seja uma tecnologia popular, muitos trabalhadores podem não estar familiarizados com sua utilização ou ter dificuldades de acesso à tecnologia necessária.

Embora o Brasil tenha avançado na inclusão digital, ainda existem grandes desigualdades no acesso à internet e a dispositivos móveis. Uma parte significativa da população não possui smartphones ou acesso confiável à internet, o que pode limitar a eficácia do sistema de transferência de benefícios.

Nesse sentido, políticas públicas de incentivo à inclusão digital seriam essenciais para garantir que todos os trabalhadores possam usufruir desse novo sistema de maneira justa.

Outro desafio envolve a adaptação das empresas ao novo sistema de pagamento. Muitas delas já estão acostumadas a lidar com os sistemas tradicionais de vale-refeição, e a mudança exigiria novos processos de gerenciamento e integração com o sistema Pix.

Além disso, seria necessário garantir que os trabalhadores não fossem prejudicados por eventuais falhas no sistema, como problemas técnicos no processo de transferência.

Se bem executada, essa reforma pode ser um passo importante para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros, especialmente em tempos de inflação e incertezas econômicas.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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