A Disney, reconhecida como um dos maiores estúdios cinematográficos do planeta, com um catálogo que inclui algumas das franquias mais lucrativas da história, como Marvel, Star Wars e Pixar, está longe de acertar sempre.
Apesar de seu domínio em bilheterias globais e do sucesso frequente com o público e a crítica, a empresa também coleciona insucessos.
Nos últimos anos, pelo menos dez produções não conseguiram cobrir os altos custos de produção e marketing, tornando-se prejuízos financeiros significativos para o estúdio.
Disney teve 10 filmes que fracassaram nos cinemas
Produzir um filme atualmente é uma empreitada bilionária. Com orçamentos que muitas vezes ultrapassam os US$ 200 milhões, a expectativa de retorno financeiro cresce proporcionalmente.
Mesmo quando a recepção crítica é positiva ou prêmios são conquistados, sem uma bilheteria robusta, o saldo final pode ser negativo. Esse desequilíbrio impacta diretamente os planos futuros do estúdio, gerando cortes ou reavaliações de franquias e projetos em andamento.
Essa realidade não atinge só a Disney, mas todo o setor, que busca cada vez mais segurança em franquias estabelecidas e nomes de peso no elenco.
Entre os casos mais antigos de fracasso, está O 13º Guerreiro (1999), estrelado por Antonio Banderas. Ambientado entre vikings e mitos sobrenaturais, o longa não convenceu o público e ficou muito aquém do orçamento.
Em 2002, O Planeta do Tesouro, uma versão espacial do clássico literário “A Ilha do Tesouro”, também não encontrou seu público na época, apesar de hoje ser considerado cult.
Já em 2009, Os Fantasmas de Scrooge, animação baseada em Charles Dickens, investiu pesado em captura de movimento, mas não conseguiu recuperar os gastos.
Outros filmes mais recentes da Disney também fracassaram
Avançando no tempo, Tomorrowland (2015), estrelado por George Clooney, tentou emplacar uma nova franquia inspirada nos parques temáticos da própria Disney, mas falhou nas bilheteiras.
Em 2020, Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica teve sua trajetória interrompida pela pandemia. Em 2021, Jungle Cruise, com Dwayne Johnson e Emily Blunt, sofreu com os efeitos do pós-COVID e do lançamento simultâneo no streaming.
Mais recentemente, Red: Crescer é uma Fera (2022) teve seu desempenho prejudicado pela estratégia híbrida de lançamento.
Em 2023, Indiana Jones e a Relíquia do Destino, Wish: O Poder dos Desejos e Mansão Mal-Assombrada não conseguiram recuperar seus investimentos, mesmo com elencos fortes e campanhas de marketing agressivas.
Esses casos mostram que nem mesmo um estúdio gigante como a Disney está imune aos riscos do mercado cinematográfico.