Perder o emprego é um grande desafio, que impacta tanto as finanças quanto o bem-estar emocional. Contudo, uma abordagem organizada pode mitigar esses efeitos. A saúde mental, muitas vezes a primeira a ser afetada, merece atenção especial. Para lidar com essa fase com mais equilíbrio, é fundamental manter uma rotina diária, praticar exercícios físicos e buscar apoio emocional, seja com amigos, familiares ou um profissional.
De acordo com dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), entre janeiro e março de 2025, ocorreram 6,48 milhões de desligamentos, destacando a importância de um planejamento financeiro cuidadoso e estratégias para preservar a saúde mental durante este período.
Sobrevivência após perder o emprego
Logo após perder o emprego, é essencial revisar as finanças pessoais. Isso envolve analisar as economias disponíveis, compreender os benefícios de rescisão e explorar fontes de renda alternativas, como trabalhos temporários ou freelances. Com essas informações, é possível elaborar um plano financeiro que ajude a cobrir despesas essenciais, como alimentação, moradia e contas básicas.
Outro passo fundamental é ajustar o orçamento doméstico para minimizar os impactos financeiros. Isso pode ser feito avaliando as despesas mensais e cortando gastos desnecessários. Priorizar os custos essenciais e renegociar contratos de serviços, como telefonia e internet, são estratégias eficazes para manter as finanças sob controle durante esse período de transição.
Recolocação no mercado de trabalho
Ao mesmo tempo, é fundamental começar a procurar novas oportunidades de trabalho. Atualizar o currículo, fortalecer a rede de contatos profissionais e aproveitar plataformas de emprego online são ações essenciais nesse processo. Uma pesquisa da UNIFAA, de 2023, aponta que 92% dos recrutadores que utilizam redes sociais para seleção de candidatos acessam o LinkedIn, 66% o Facebook e 52% o Twitter.
Enquanto busca por uma recolocação, explorar fontes de renda alternativas pode ser uma estratégia inteligente. Freelances, consultorias e até mesmo a venda de produtos ou serviços online podem ajudar a complementar a renda nesse período de transição. Além de aliviar as finanças, essas atividades oferecem novas oportunidades de aprendizado e o desenvolvimento de habilidades valiosas.