O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) emitiu um comunicado direcionado a cidadãos com 65 anos ou mais sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O alerta informa que, ao longo de 2025, serão intensificadas as análises cadastrais para garantir que apenas aqueles que realmente atendem aos critérios continuem recebendo o auxílio.
As novas diretrizes incluem cruzamento de dados e exigências mais rígidas para comprovar a elegibilidade ao benefício.
Comunicado importante para quem tem 65 anos ou mais
Segundo o comunicado, o processo de verificação do BPC será realizado por meio de análises detalhadas dos cadastros dos beneficiários.
O INSS utilizará bancos de dados de diferentes órgãos governamentais para identificar possíveis irregularidades.
Entre os principais pontos de atenção estão inconsistências nas informações declaradas, renda familiar acima do limite permitido e falta de atualização cadastral no sistema do governo.
A revisão tem como foco os beneficiários que não atualizaram seus dados recentemente, que possuem divergências em registros financeiros ou que não atenderam a convocações anteriores do INSS.
Aqueles que forem identificados com pendências poderão ser notificados para apresentar documentação complementar ou até mesmo ter o benefício suspenso temporariamente.
Para evitar problemas, os beneficiários devem manter seus cadastros atualizados, principalmente no Cadastro Único (CadÚnico), que é um dos principais requisitos para continuar recebendo o BPC.
Além disso, o comunicado recomenda acompanhar regularmente os comunicados do INSS por meio do aplicativo Meu INSS ou nas agências da Previdência Social.
Comunicado relembra regras para receber o BPC em 2025
O Benefício de Prestação Continuada é um suporte financeiro voltado para idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência que comprovem baixa renda.
Diferente da aposentadoria, ele não exige contribuição prévia ao INSS, mas segue critérios específicos para concessão.
Segundo o comunicado, para ser elegível ao BPC em 2025, o requerente deve comprovar que a renda por pessoa da família não ultrapassa um quarto do salário mínimo, o que equivale a R$ 379,50 por mês.
Em algumas situações, despesas elevadas com saúde podem ser levadas em consideração para flexibilizar esse limite, mas é necessário apresentar documentação que comprove tais gastos.
Além disso, beneficiários com deficiência devem passar por perícias médicas periódicas para comprovar a continuidade da condição que justifica o recebimento do auxílio.
Caso haja descumprimento dessas regras, o benefício poderá ser suspenso.
Diante das novas diretrizes, a recomendação do comunicado é clara: manter os dados sempre atualizados e acompanhar notificações do INSS para garantir a continuidade do benefício em 2025.