Recentemente, um objeto espacial foi classificado como asteroide, mas, na verdade, tratava-se do icônico Tesla Roadster lançado ao espaço por Elon Musk em 2018. É importante mencionar que o erro ocorreu após observações do Centro de Planetas Menores (MPC), que identificou o veículo como um “objeto próximo à Terra” (NEO) devido à sua órbita incomum.
O carro, batizado temporariamente de 2018 CN41, chegou a 240 mil km do planeta, distância menor que a entre a Terra e a Lua, antes de ser desmascarado.
Pesquisadores confundem carro com asteroide
Vale mencionar que a trajetória do Tesla Roadster, acoplado ao estágio superior do foguete Falcon Heavy, confundiu os astrônomos. Isso porque sua rota excêntrica e velocidade semelhante à de corpos celestes levaram a classificações equivocadas.
Outro detalhe importante é que este não é o primeiro engano do tipo: em 2007, a nave Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA), foi temporariamente registrada como asteroide.
O Tesla, porém, carrega um simbolismo único. Lançado como parte de um teste da SpaceX, o carro se tornou um objeto de interesse para cientistas. Além disso, em 2018, cálculos indicaram uma probabilidade de 22% de colisão com a Terra em milhões de anos, embora riscos imediatos tenham sido descartados.
eDestino incerto do carro de Elon Musk
Segundo o MPC, o Roadster segue uma órbita que cruza Marte e a Terra, com previsão de aproximação em 2047, a cerca de 5 milhões de km do planeta. É importante mencionar que sua trajetória é altamente instável, já que a gravidade de planetas durante passagens próximas altera seu caminho. Isso porque, após um século, torna-se impossível prever com precisão seu paradeiro.
Apesar do susto inicial, o caso reforça desafios na identificação de objetos espaciais. Vale destacar que, embora o Tesla não represente perigo, sua jornada ilustra como lixo espacial e artefatos humanos podem gerar falsos alertas.