O Brasil subiu oito posições no Relatório Mundial da Felicidade de 2024, divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Agora, o país ocupa a 36ª colocação no ranking global, sendo o segundo mais feliz da América do Sul e o quarto da América Latina.
A pesquisa, realizada com mais de 100 mil pessoas em 147 países, avaliou fatores como expectativa de vida saudável, liberdade individual, suporte social e percepção da corrupção. O Uruguai lidera na América do Sul, ocupando o 28º lugar mundial, enquanto no topo da América Latina aparecem Belize (25º), México (10º) e Costa Rica (6º).
O que faz o Brasil feliz?
O Brasil se destaca por uma cultura que valoriza as relações sociais e o bem-estar, mesmo diante de desafios econômicos e políticos. Isso porque o país possui fortes laços comunitários, o que contribui para altos índices de satisfação pessoal.
Outro detalhe importante é que o estudo apontou um fator curioso: compartilhar refeições aumenta as chances de bem-estar. A América Latina e o Caribe registram a maior média global, com cerca de nove refeições em grupo por semana, enquanto no Sul da Ásia esse número é inferior a quatro.
Além disso, o Brasil se mantém como um país onde a resiliência e a busca por momentos de lazer são parte essencial do cotidiano. Isso reforça que a felicidade não está apenas ligada a fatores econômicos, mas também a um estilo de vida que favorece o equilíbrio entre trabalho, família e lazer.
Países mais felizes do mundo em 2024
Os países nórdicos continuam liderando a lista. Finlândia, Dinamarca e Islândia ocupam o top 3 global, seguidos por Suécia e Holanda. O destaque da América Latina vai para a Costa Rica (6ª colocação), reforçando que países com forte senso de comunidade e apoio social tendem a ter níveis mais elevados de felicidade.
Entretanto, nem todas as nações tradicionais do ranking mantiveram boas posições. Os Estados Unidos saíram do top 20 pela primeira vez, caindo para a 24ª posição. Especialistas apontam que o declínio está relacionado a um aumento da insatisfação entre jovens americanos, que se sentem menos otimistas sobre o futuro.