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Após professor usar ChatGPT em universidade, aluna pede dinheiro de volta

Por Leticia Florenço
23/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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ChatGPT - Reprodução/Unsplash

ChatGPT - Reprodução/Unsplash

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Nos últimos meses, um episódio envolvendo a Northeastern University, em Boston (EUA), chamou a atenção para um dilema crescente no ensino superior: o uso de Inteligência Artificial (IA) pelos professores sem o conhecimento dos alunos.

O caso da estudante Ella Stapleton, do último ano de Negócios, que exigiu a devolução de mais de 8 mil dólares em mensalidade após descobrir que seu professor utilizava o ChatGPT para preparar as aulas, levanta debates importantes sobre ética, qualidade educacional e transparência.

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A Inteligência Artificial vem revolucionando vários setores, incluindo a educação. Ferramentas como o ChatGPT podem auxiliar na criação de materiais didáticos, gerar exemplos e até sugerir explicações para conteúdos complexos.

No entanto, o uso dessa tecnologia requer cuidados para que o aprendizado não seja comprometido e para que a responsabilidade acadêmica seja preservada.

O que motivou a denúncia da aluna?

Ella Stapleton notou padrões estranhos no material da disciplina: erros que não condiziam com o nível esperado, linguagem genérica e imagens com qualidade duvidosa. Além disso, encontrou comandos e referências explícitas ao ChatGPT na bibliografia e no próprio material.

Sentindo-se enganada, especialmente diante do alto custo do curso, a estudante solicitou formalmente a devolução da mensalidade paga, alegando que não recebeu o serviço educacional esperado.

Posição do professor e da universidade

O professor Rick Arrowood confirmou ter usado o ChatGPT para preparar apresentações, anotações e comentários, mas admitiu que faltou transparência com os alunos. Ele reconheceu que a prática deveria ser comunicada claramente e considera a experiência um aprendizado para outros docentes.

Por sua vez, a Northeastern University defendeu o uso ético da IA, desde que devidamente creditado e revisado. A instituição ressaltou que seus regulamentos exigem a indicação clara quando materiais gerados por IA são utilizados. Ainda assim, negou a devolução solicitada pela aluna após analisar o caso.

Implicações éticas e acadêmicas do uso não transparente da IA

O caso evidencia uma crise de confiança entre alunos e professores, levantando questões cruciais:

  • Transparência: os estudantes têm o direito de saber a origem e o método de produção do conteúdo que consomem.
  • Qualidade do ensino: o uso de IA pode enriquecer ou empobrecer o aprendizado, dependendo da forma como é aplicado.
  • Responsabilidade do docente: a tecnologia não deve substituir o papel do professor como facilitador e expert.
  • Direitos do consumidor educacional: pagar um valor elevado por um curso implica expectativas claras sobre o que será entregue.

Tradicionalmente, o foco das preocupações éticas no uso de IA era sobre o plágio e a produção de trabalhos por parte dos alunos. Agora, a balança se inverte: são os estudantes que questionam o uso da tecnologia pelos professores, exigindo transparência e respeito.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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