A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, em caráter imediato, a suspensão da comercialização de uma linha de sabonetes populares entre os brasileiros, especialmente entre aqueles que valorizam produtos de apelo natural e artesanal.
A medida foi tomada após fiscalização identificar falhas sérias tanto nas embalagens quanto nas condições de fabricação dos itens, levantando preocupações quanto à segurança do consumidor.
Anvisa suspende às pressas sabonete muito usado por brasileiros
A marca envolvida é a Mercado de Banho, conhecida por vender cosméticos artesanais com ingredientes naturais. Segundo a Anvisa, a empresa estava produzindo e distribuindo uma série de produtos sem possuir o devido registro sanitário.
Esse tipo de regularização é exigido por lei e permite que os órgãos de vigilância avaliem aspectos como a composição, a segurança para a pele e a eficácia de cada item.
Sem o registro, não é possível garantir que o produto atenda aos padrões mínimos de qualidade exigidos para o mercado brasileiro.
A decisão da agência resultou na suspensão de toda uma gama de sabonetes e cosméticos corporais.
Entre os produtos vetados estão diferentes versões de sabonetes aromáticos e hidratantes, como os de argila verde, açafrão, capim-limão, lavanda inglesa, buriti, marine e água de arroz.
Também foram suspensos o Sabonete Cenas do Rio 3 – Pão de Açúcar, a Polpa Esfoliante Corporal Bali e o Mousse Corporal Hidratação Intensa Buriti.
Todos esses itens estavam sendo comercializados irregularmente, sem controle sanitário adequado.
Fabricante de sabonetes ainda não se pronunciou sobre suspensão da Anvisa
A Anvisa ressaltou que a falta de registro não é uma simples questão burocrática, mas um risco concreto para a saúde dos consumidores.
Produtos cosméticos que entram no mercado sem fiscalização podem conter ingredientes contaminados ou provocar reações adversas, sobretudo quando não há controle sobre sua fabricação.
Até o momento, a empresa responsável não se pronunciou oficialmente sobre a suspensão. A medida é válida em todo o território nacional e atinge tanto a fabricação quanto a venda, distribuição e divulgação dos produtos.
O caso se soma a outras ações recentes de órgãos de fiscalização, como o Ministério da Agricultura, que também tem intensificado o controle sobre produtos comercializados sem origem clara ou em desacordo com a legislação.
Para os consumidores, o recado é claro: é preciso redobrar a atenção com marcas que não seguem os protocolos sanitários estabelecidos.