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Peixe-leão encontrado em Fernando de Noronha é o maior do mundo

Por Leticia Florenço
12/03/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Peixe-Leão - Sea Paradise/Divulgação

Peixe-Leão - Sea Paradise/Divulgação

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A descoberta de um peixe-leão (Pterois volitans) de 49 centímetros em Fernando de Noronha marca um novo recorde mundial para a espécie.

Esse animal foi capturado a 29 metros de profundidade por mergulhadores treinados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Até então, o maior exemplar conhecido media 47 centímetros e havia sido registrado no Caribe.

Além desse impressionante achado, uma operação separada retirou outros 61 peixes-leão do mar, evidenciando a proliferação da espécie invasora no arquipélago. Esse aumento populacional preocupa especialistas, que veem na presença de exemplares tão grandes um sinal de que a espécie já está estabelecida na região sem grandes dificuldades.

Perigo do Peixe-Leão para o ecossistema de Noronha

O peixe-leão é uma das espécies invasoras mais problemáticas do mundo. Originário do Indo-Pacífico, ele foi introduzido no Oceano Atlântico, provavelmente por meio do comércio de aquarismo, e rapidamente se tornou uma ameaça à biodiversidade marinha. Sua presença em Fernando de Noronha representa um grande desafio para a conservação do ecossistema local.

Entre os principais impactos negativos dessa espécie, destacam-se:

  • Predação intensa de espécies nativas: O peixe-leão se alimenta de pequenos peixes e crustáceos, reduzindo a população de organismos essenciais para o equilíbrio do ecossistema marinho.
  • Ausência de predadores naturais: Diferente do seu habitat original, onde há peixes que ajudam a controlar sua população, no Atlântico ele não encontra inimigos naturais.
  • Capacidade reprodutiva elevada: Uma única fêmea pode liberar até dois milhões de ovos por ano, o que torna o crescimento populacional da espécie extremamente rápido.
  • Perigo para seres humanos: Seus espinhos venenosos podem causar fortes dores e reações adversas em mergulhadores e pescadores que acidentalmente entrem em contato com o animal.

A captura de um peixe-leão de tamanho recorde em Noronha reforça o alerta para os impactos que essa espécie pode causar no arquipélago e em outras áreas do litoral brasileiro.

Estratégias para o controle da espécie em Fernando de Noronha

Desde que os primeiros exemplares foram registrados na região, especialistas têm desenvolvido diversas estratégias para conter a proliferação do peixe-leão em Fernando de Noronha. Entre as principais ações estão:

  • Monitoramento contínuo: Equipes especializadas realizam mergulhos frequentes para identificar e capturar a espécie invasora.
  • Educação e conscientização: Moradores e turistas são orientados sobre os riscos da presença do peixe-leão e incentivados a reportar avistamentos.
  • Incentivo ao consumo humano: Em algumas partes do Caribe, o peixe-leão passou a ser utilizado na gastronomia local, o que ajudou a reduzir sua população. Essa estratégia também é considerada para Fernando de Noronha.
  • Uso de tecnologias de captura: Armadilhas e métodos específicos estão sendo desenvolvidos para conter a espécie sem prejudicar outros organismos marinhos.

Pesquisadores, ambientalistas e autoridades continuam monitorando a situação e reforçando medidas para minimizar os impactos desse invasor.

A participação da comunidade local e o desenvolvimento de novas técnicas de controle serão fundamentais para impedir que o peixe-leão se torne um problema ainda maior para os ecossistemas brasileiros.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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