A relação entre o mês de aniversário, ou seja, o mês em que a pessoa nasceu, e a longevidade tem sido objeto de diversos estudos científicos. Uma pesquisa realizada na Espanha apontou que pessoas nascidas no primeiro trimestre do ano tendem a ter uma expectativa de vida maior.
É importante mencionar que esse fenômeno foi observado em indivíduos que chegaram aos 100 anos ou mais, sugerindo que fatores sazonais podem influenciar diretamente na longevidade.
A influência do mês do aniversário na longevidade
A análise revelou que muitas das pessoas mais longevas da história nasceram entre os meses de janeiro e março. Entre os exemplos mais conhecidos estão Maria Branyas, que foi a pessoa mais velha do mundo até agosto de 2024, alcançando 117 anos, e Jeanne Louise Calment, recordista mundial de longevidade, com 122 anos.
É importante mencionar que, em ambas os casos, as centenárias vieram ao mundo nos meses de fevereiro e março.
Os pesquisadores sugerem que condições climáticas e sazonais do período gestacional e dos primeiros meses de vida podem impactar a saúde ao longo dos anos. Fatores como exposição a infecções, disponibilidade de alimentos e até mesmo a quantidade de luz solar absorvida pela mãe durante a gravidez podem influenciar o desenvolvimento do bebê e sua resistência a doenças futuras.
Hábitos saudáveis também fazem a diferença
Apesar da correlação entre o mês de nascimento e a longevidade, especialistas ressaltam que a expectativa de vida também está diretamente ligada a hábitos saudáveis. Para viver mais e melhor, é essencial manter uma rotina equilibrada, que inclua alimentação balanceada, prática regular de atividades físicas e sono adequado.
Vale mencionar que a dieta tem um papel fundamental nesse processo. Evitar o jejum prolongado e manter uma alimentação rica em vitaminas, minerais e nutrientes essenciais pode contribuir significativamente para a saúde a longo prazo. Outro detalhe importante é a prática de atividades físicas, que ajudam a prevenir doenças crônicas e melhoram a qualidade de vida.
Isso porque, embora um estudo finlandês tenha questionado o impacto direto dos exercícios na longevidade, evidências mostram que manter-se ativo é benéfico para a saúde mental e física. Além disso, relações sociais são um fator crucial para uma vida longa. Investir em laços afetivos, momentos de lazer e bem-estar emocional são aspectos que fazem diferença.