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Valor mínimo em pedidos do iFood vai ser proibido por lei

Por Yasmin Henrique
11/02/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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iFood vai deixar de ser só entrega de comidas

(Foto: divulgação/iFood)

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O Tribunal de Justiça de Goiás decidiu que o iFood está proibido de estabelecer um valor mínimo para pedidos realizados na plataforma em todo o Brasil. A determinação foi feita pela juíza Elaine Christina Alencastro Veiga Araújo, da 10ª Vara Cível de Goiânia, em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público de Goiás. O órgão argumentou que a prática configura venda casada, o que é vedado pelo Código de Defesa do Consumidor. O iFood já anunciou que recorrerá da decisão.

Durante o processo, o iFood alegou que atua apenas como intermediário entre restaurantes e consumidores, e que a exigência de um valor mínimo para pedidos era uma decisão dos próprios estabelecimentos para manter a viabilidade financeira das operações. No entanto, a juíza considerou que a plataforma integra a cadeia de fornecimento e, portanto, deve ser responsabilizada solidariamente por práticas abusivas.

Fim do pedido mínimo

A decisão estabelece a eliminação gradual do valor mínimo em um período de 18 meses, com reduções semestrais, iniciando em R$ 30. Caso a determinação não seja cumprida, poderão ser aplicadas multas de até R$ 1 milhão por fase descumprida. Além disso, a sentença anulou cláusulas contratuais que autorizavam a exigência desse valor nos pedidos.

O iFood também foi condenado a pagar R$ 5,4 milhões por danos morais coletivos, valor que será direcionado ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor. Segundo a juíza, a penalidade tem o objetivo de coibir práticas prejudiciais aos clientes, levando em conta o alcance da medida e seu impacto sobre milhões de usuários da plataforma.

Pronunciamento do iFood

Em comunicado, o iFood afirmou que a decisão não impacta seu funcionamento e que os restaurantes seguem com autonomia para estipular valores mínimos nos pedidos. A empresa defende que essa prática é amplamente adotada no setor para garantir a cobertura dos custos operacionais e a viabilidade dos estabelecimentos.

A empresa também sustenta que a proibição pode prejudicar pequenos negócios e resultar na elevação dos preços. Como a decisão é de primeira instância, ainda não tem aplicação imediata e pode ser modificada por tribunais superiores.

Yasmin Henrique

Yasmin Henrique

Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.

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