O Metapneumovírus Humano (hMPV), que causou um surto na China, teve os seus primeiros casos confirmados em Pernambuco em 2025. As duas ocorrências foram em crianças da Região Metropolitana do Recife: uma de 1 ano e 7 meses, que mora na capital, e outra de 3 anos e 11 meses, de Jaboatão dos Guararapes.
É importante mencionar que as duas crianças tiveram sintomas como febre, tosse, falta de ar e diarreia. Mas depois de tratamento, elas tiveram alta do hospital, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). As amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).
Embora o hMPV já esteja circulando no Brasil há mais de 20 anos, desde 2004, essa ocorrência em Pernambuco não é nova. Já tiveram casos antes, como em 2022, quando foram confirmados 27 diagnósticos, que foi o maior número na história.
Vale mencionar que, apesar dos registros terem aumentado no Hemisfério Norte, a SES-PE disse que o hMPV não é considerado um vírus de grande preocupação pelos cientistas no momento.
Sintomas e riscos do Metapneumovírus Humano
O hMPV é da mesma família do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e, geralmente, causa infecções respiratórias leves, que parecem com um resfriado comum, incluindo tosse, febre e nariz entupido.
É importante mencionar que pessoas mais vulneráveis, tipo crianças pequenas, idosos e quem tem problemas de imunidade, podem ter quadros mais graves, que podem se transformar na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Até agora não tem vacina específica para o hMPV. Mas a SES-PE recomenda que todo mundo mantenha as vacinas da gripe e da Covid-19 em dia, porque essas vacinas ajudam a diminuir as complicações que podem acontecer quando vários vírus respiratórios estão circulando juntos.
Vale mencionar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda medidas que não envolvem remédios para evitar que o hMPV se espalhe, como usar máscara, deixar os lugares ventilados, lavar as mãos e usar a etiqueta respiratória, que é cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar. Pessoas mais vulneráveis também devem evitar lugares cheios, principalmente os fechados.
Com esses primeiros casos confirmados no Brasil, o Ministério da Saúde tá monitorando a situação junto com a OMS e as autoridades internacionais, e fazendo um alerta da importância da prevenção e de procurar ajuda médica se surgirem sintomas graves, como febre alta e falta de ar. É importante mencionar que que ficar atento é o mais importante.