O governo federal está reforçando a atenção da população sobre a substituição do antigo modelo de carteira de identidade. Com a criação da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), cidadãos que ainda utilizam o documento antigo devem se preparar para a troca.
Embora a substituição não precise ocorrer de forma imediata, há um prazo estabelecido para que o novo modelo se torne obrigatório em todo o país: fevereiro de 2032.
Governo emite alerta para quem tem carteira de identidade antiga
A nova carteira de identidade foi lançada com o objetivo de padronizar o número de identificação dos brasileiros, utilizando exclusivamente o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro único.
A mudança responde a uma necessidade antiga de combater fraudes e inconsistências nos sistemas públicos, já que anteriormente era possível que uma mesma pessoa tivesse diferentes números de RG em unidades da federação distintas.
Com a adoção do CPF como identificador nacional, o governo busca criar um sistema mais seguro e eficiente.
Todos os brasileiros, de qualquer idade, podem emitir o novo documento. A primeira via é gratuita, assim como as renovações, desde que sejam solicitadas na versão em papel ou digital, via aplicativo do governo.
Caso o cidadão opte pelo modelo em plástico (policarbonato), o estado emissor poderá cobrar uma taxa. Já a emissão de segundas vias da nova carteira de identidade também pode ter custos, que variam conforme a legislação local.
Onde e como emitir a nova carteira de identidade?
A CIN começou a ser emitida em janeiro de 2025 e já está disponível em 25 estados e no Distrito Federal. Até o momento, apenas o estado de Roraima ainda não iniciou a emissão.
Para obter o novo documento, o interessado deve procurar a Secretaria de Segurança Pública do estado onde reside ou pretende ser atendido, apresentando a certidão de nascimento ou casamento, em versão física ou digital.
Além da unificação pelo CPF, a nova carteira traz avanços tecnológicos. O documento possui um QR Code, que permite a verificação de autenticidade e a checagem de eventual furto ou extravio por meio de smartphones.
Também inclui o código MRZ, usado em passaportes, o que facilita a identificação em viagens a países do Mercosul.
Com validade estendida até 2032, o modelo antigo ainda pode ser usado por enquanto, mas a recomendação é que os cidadãos não deixem para a última hora. O novo RG marca um passo importante rumo à modernização dos registros civis no Brasil.