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Pix vai ser taxado? Veja se comerciante deve recusar pagamento instantâneo

Por Leticia Florenço
14/01/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Pix - Foto: (Imagem/Reprodução)

Pix - Foto: (Imagem/Reprodução)

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Nos últimos dias, a circulação de informações errôneas sobre o Pix nas redes sociais gerou grande confusão. A Receita Federal, em um comunicado oficial, esclareceu os principais pontos relacionados à tributação das transações via Pix e o impacto que isso pode ter para comerciantes e consumidores.

A Receita Federal começou a monitorar transações realizadas via Pix que somam, no mínimo, R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. No entanto, é importante destacar que, por enquanto, não há imposto sobre o uso do Pix.

O que mudou foi o processo de fiscalização das transações, que agora inclui o Pix em um sistema de monitoramento similar ao que já existia para as transferências bancárias. As operadoras de cartões e as instituições de pagamento têm a responsabilidade de enviar essas informações à Receita Federal a cada seis meses.

O Pix vai ser taxado?

As especulações sobre a taxação do Pix surgiram principalmente devido à mudança nas regras de fiscalização. No entanto, a Receita Federal foi clara ao afirmar que não cobra e jamais cobrará impostos sobre transações realizadas via Pix.

A medida visa apenas monitorar as transações financeiras de maior valor, como forma de aumentar a transparência e combater crimes como lavagem de dinheiro. Portanto, não há motivo para temer que o uso do Pix seja onerado por impostos adicionais.

O que está acontecendo nas redes sociais?

Com a disseminação de informações incorretas, muitos comerciantes passaram a questionar se deveriam continuar aceitando Pix como forma de pagamento. Algumas postagens, como a de um vereador de São Paulo, mostraram placas de estabelecimentos comerciais com a mensagem “Não aceitamos Pix”.

No entanto, as imagens são antigas e nada têm a ver com a mudança recente nas regras da Receita Federal. Essas publicações acabaram gerando pânico, levando alguns consumidores a acreditar que o Pix seria de fato taxado ou proibido em certos lugares.

É essencial entender que não há nenhuma medida que proíba o Pix ou que obrigue os comerciantes a deixarem de aceitá-lo. A mudança na legislação apenas estabelece um monitoramento para transações de maior volume, sem afetar o uso do sistema de pagamentos instantâneos.

O comerciante pode recusar o Pix como pagamento?

De acordo com o Procon-SP, os comerciantes têm o direito de recusar certos meios de pagamento, incluindo o Pix, desde que não haja um acordo formal em contrário. Se o estabelecimento já anunciou que aceita Pix como uma forma de pagamento, ele deve cumprir essa condição, e não pode impor valores mínimos ou máximos para as transações via Pix.

Isso significa que, embora o comerciante tenha o direito de escolher os meios de pagamento que aceita, ele não pode discriminar o Pix de forma arbitrária ou estabelecer condições que limitem seu uso, como obrigar o cliente a pagar um valor mínimo para usar o Pix.

O que os consumidores devem fazer?

Diante da confusão gerada nas redes sociais, é importante que os consumidores se informem adequadamente sobre os direitos que possuem. O Pix permanece sendo uma forma de pagamento tão válida quanto qualquer outra e, como consumidor, você não deve ser prejudicado por especulações sobre a tributação ou proibição do sistema de pagamento.

Além disso, caso o comerciante se recuse a aceitar o Pix de forma discriminatória, o consumidor tem o direito de denunciar a prática ao Procon-SP, que pode investigar a situação.

Se você, como consumidor ou comerciante, tiver dúvidas sobre a aceitação do Pix, consulte as orientações e mantenha-se informado sobre as atualizações legais para evitar problemas futuros.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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