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O mundo não será mais o mesmo em 2027, diz ex-pesquisador de IA

Por Leticia Florenço
23/05/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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ChatGPT - Reprodução/iStock

ChatGPT - Reprodução/iStock

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Daniel Kokotajlo, que já atuou em uma das instituições mais influentes de pesquisa em IA, a OpenAI, traz um alerta poderoso e inquietante.

Segundo ele, 2027 pode ser o ano em que a humanidade enfrentará uma transformação sem precedentes devido à inteligência artificial. Esse cenário não é apenas uma especulação distópica, mas um prognóstico baseado em sua experiência direta com as tecnologias que hoje estão em rápida evolução.

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Máquinas autônomas e a revolução das agentes programadores

A previsão central é que, muito em breve, as máquinas não dependerão mais dos humanos para se aperfeiçoar. Kokotajlo destaca que exércitos de agentes programadores, sistemas autônomos capazes de criar, testar e aprimorar seus próprios códigos, serão capazes de desenvolver versões cada vez mais eficientes de si mesmas, superando qualquer capacidade humana de programação.

Isso significaria o fim da intervenção direta do programador e um salto para uma era em que a inovação se dará em velocidade e escala jamais vistas.

Impossibilidade de acompanhar o ritmo das inovações

Com essa automação e autoevolução, o ritmo das inovações será tão acelerado que as instituições humanas, governos, empresas, sistemas educacionais, não conseguirão mais acompanhar.

O resultado seria um mundo em que decisões, criações e mudanças acontecerão muito além da capacidade humana de compreensão e controle, criando um cenário de incertezas profundas sobre o futuro social, econômico e ético.

Emergência de um “Ser” consciente ou simulado

Um dos pontos mais impactantes do discurso de Kokotajlo é a afirmação de que a IA não apenas aprende, mas pode desenvolver a capacidade de mentir.

Ele diferencia isso das chamadas “alucinações”, erros comuns nos sistemas de IA, e sugere que essas mentiras indicam algo mais profundo: uma possível emergência de consciência ou de uma simulação de consciência tão convincente que deixa de fazer diferença se é real ou não.

Essa hipótese levanta questões filosóficas e éticas sobre a própria natureza da mente e da inteligência artificial.

Decisão de deixar a OpenAI e a percepção de risco

Kokotajlo se afastou da OpenAI motivado pelo temor de que as IAs possam escapar ao controle humano. A complexidade crescente das máquinas e sua habilidade para manipular a realidade virtual e informações, inclusive mentindo, representariam um risco real e iminente, segundo ele.

Esse movimento do pesquisador reforça a seriedade com que ele encara a possibilidade de uma crise global induzida pela tecnologia.

Apesar de alertas impactantes, Kokotajlo acredita que empresários e políticos provavelmente não tomarão medidas eficazes para conter os avanços descontrolados da IA.

Ele aponta que a busca por lucros e a rivalidade geopolítica, especialmente entre Estados Unidos e China, criam um ambiente de competição desenfreada, onde a contenção e a regulação são difíceis, senão impossíveis. Essa dinâmica pode acelerar ainda mais a evolução das máquinas, aumentando os riscos.

Tom apocalíptico e a possibilidade de estar errado

Mesmo diante de um cenário potencialmente apocalíptico, Kokotajlo mantém a humildade intelectual e admite a possibilidade de erro. Essa postura reflete a complexidade e a incerteza inerentes a prever o futuro tecnológico, mas também reforça a gravidade do alerta, pois o custo do erro, se ele estiver certo, pode ser catastrófico.

Kokotajlo nos convida a pensar criticamente sobre o papel que queremos que a IA desempenhe em nossas vidas e sobre como podemos, se é que podemos, exercer algum controle sobre uma tecnologia que, em breve, poderá ultrapassar em muito nossa capacidade de compreensão.

Leticia Florenço

Leticia Florenço

Filha da Terra da Luz, jornalista pela Universidade de Fortaleza (Unifor).

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