De acordo com dados da Organização Mundial de Gastroenterologia (WGO), as doenças inflamatórias intestinais (DIIs), como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, têm avançado rapidamente em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil.
Vale mencionar que aessa realidade tem impulsionado campanhas como o Maio Roxo, criado para ampliar o conhecimento da população sobre essas enfermidades crônicas que afetam o trato gastrointestinal.
Com sintomas comuns como dor abdominal, diarreia persistente, sangramento retal, perda de peso e fadiga, as DIIs demandam atenção redobrada. Isso porque, além do desconforto digestivo, essas doenças autoimunes podem apresentar manifestações sistêmicas, atingindo articulações, pele, olhos e até o fígado.
Outro detalhe importante é o impacto físico e emocional que são causados de forma significativa por doenças intestinais e que acabam exigindo tratamento contínuo e uma rede de apoio bem estruturada.
Diagnóstico precoce e tratamento são fundamentais
Vale mencionar que, quando não tratadas adequadamente, as DIIs podem evoluir para complicações graves, como obstruções, fístulas, abscessos e até câncer colorretal. Dessa forma, o diagnóstico precoce é essencial para conter a progressão da doença e garantir qualidade de vida ao paciente.
O principal exame utilizado é a colonoscopia, que permite a visualização direta do intestino e a coleta de biópsias. Exames laboratoriais e de imagem complementam o processo diagnóstico, sendo fundamentais para diferenciar entre Crohn e retocolite ulcerativa.
Com os avanços recentes da medicina, o tratamento deixou de focar apenas no alívio dos sintomas. A meta atual é alcançar a remissão clínica e a cicatrização da mucosa intestinal. Para isso, há uma gama de opções terapêuticas que vão desde medicamentos tradicionais até terapias biológicas de última geração, como os anti-TNFs e inibidores de JAK.
É importante mencionar que a alimentação deve ser individualizada, adaptando-se conforme o estágio da doença. Além disso, o acompanhamento psicológico torna-se indispensável para lidar com os efeitos emocionais, muitas vezes negligenciados.
Doenças intestinais são pauta
A campanha Maio Roxo, promovida no Brasil por entidades como a Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite (GEDIIB), promove ações de conscientização em todo o país. Durante o mês, edifícios são iluminados com luz roxa e diversas atividades públicas são realizadas para quebrar tabus, combater o preconceito e estimular o diagnóstico precoce.
Outro detalhe importante é que o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais, celebrado em 19 de maio, tem se consolidado como uma data estratégica para reforçar a urgência de políticas públicas voltadas ao tema.