As formigas possuem um sistema de comunicação avançado, fundamentado no uso de feromônios, substâncias químicas produzidas por glândulas especializadas. Esses feromônios desempenham várias funções, como sinalizar trilhas, localizar fontes de alimento e chamar formigas soldado para defender a colônia em situações de risco. Ao espalharem o feromônio ao longo das trilhas, elas asseguram que outras possam seguir o percurso até os locais desejados ou colaborar na proteção do formigueiro.
Além dos sinais de alerta, as formigas também se comunicam por meio de feromônios para se identificar dentro de sua colônia. Esse mecanismo é vital para preservar a segurança do formigueiro, uma vez que insetos de outras colônias são rapidamente expelidas.
O reconhecimento entre as formigas ocorre pelo contato das antenas, que captam os odores específicos de cada uma. Se uma formiga apresentar um cheiro distinto, ela é identificada como uma ameaça e imediatamente expulsa do formigueiro.
Cumprimento das formigas
As formigas têm a capacidade de identificar se uma companheira está contaminada com parasitas ou doenças, através de um feromônio único liberado pelas infestadas. Quando isso ocorre, essas são imediatamente separadas do restante da colônia, evidenciando a forte natureza social do inseto: uma formiga isolada teria poucas chances de sobreviver fora do grupo.
A comunicação entre as formigas também ocorre por meio de cumprimentos, um comportamento chamado trofalaxia. Nesse processo, elas trocam alimentos regurgitados, promovendo a nutrição e fortalecendo os vínculos sociais dentro da colônia. Esse ato também serve para que elas identifiquem outras da mesma colônia e reconheçam suas funções, algo fundamental para manter a organização e a eficiência no formigueiro.
Em resumo, a comunicação desses insetos envolve uma rede intricada de sinais químicos e comportamentos sociais que asseguram a coesão e a sobrevivência da colônia, preservando a ordem e a segurança em um ambiente constante de mudanças e desafios.