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Café vulcânico de Minas Gerais conquista paladares de todo mundo

Por Karoline Calumbi
29/04/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Irregularidades em marcas de café resultam em proibições - Foto: Giselleflissak/istock

Irregularidades em marcas de café resultam em proibições - Foto: Giselleflissak/istock

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A Brazilian Specialty Coffee Association (BSCA) projeta um crescimento contínuo no consumo de cafés especiais no Brasil e no exterior.

Dentro deste cenário promissor, destaca-se o café produzido no planalto de Poços de Caldas, uma região singular localizada entre o sul de Minas Gerais e o nordeste de São Paulo.

Com características únicas, esse terroir vulcânico tem ganhado reconhecimento mundial e movimentado a indústria cafeeira nacional.

A origem de um solo fértil e premiado

A história dos Cafés da Região Vulcânica começou há cerca de 80 milhões de anos, quando erupções moldaram o que hoje é uma caldeira de solos extraordinariamente férteis. Essa formação natural cobre uma área de aproximadamente 800 quilômetros quadrados, abrangendo 12 municípios, sendo oito mineiros e quatro paulistas.

Vale mencionar que o solo rico em minerais como potássio, fósforo e magnésio, combinado à altitude média de 1.075 metros, amplitude térmica e regime de chuvas, cria condições ideais para o cultivo do café arábica. Dessa forma, a qualidade dos grãos cultivados na região é inconfundível, com bebidas que apresentam notas de frutas amarelas, chocolate, caramelo e toques florais.

Outro detalhe importante é que, desde 2020, cerca de 500 produtores adotaram a marca coletiva Cafés da Região Vulcânica, reforçando o valor e a rastreabilidade dos seus produtos. Além disso, está em fase final a concessão da Indicação Geográfica (IG) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que deve impulsionar ainda mais o prestígio internacional da região.

Café com reconhecimento global

Em 2023, os primeiros lotes com o selo da Região Vulcânica foram exportados para mercados exigentes como o Japão e os Estados Unidos. Isso porque o mercado internacional valoriza cafés com origem certificada e atributos sensoriais diferenciados.

É importante mencionar que a fazenda Rainha, pertencente à marca Orfeu, desponta como um dos maiores expoentes da região. Em 2024, o café Geisha produzido ali conquistou a 31ª vitória consecutiva no Cup of Excellence, principal premiação mundial da categoria.

O lote alcançou uma avaliação de 9,89 pontos e foi arrematado por cerca de US$ 52 mil, estabelecendo novo recorde no país.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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