O governo federal atualizou os valores do seguro-desemprego que são pagos diretamente nas contas indicadas pelos trabalhadores por meio de PIX, trazendo agilidade ao processo de liberação do benefício.
A mudança, anunciada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), passou a valer a partir de janeiro de 2025 e acompanha a atualização do salário mínimo nacional, agora fixado em R$ 1.518.
O valor mínimo que qualquer trabalhador receberá não será inferior a esse piso. Por outro lado, o valor máximo estabelecido é de R$ 2.424,11 — esse teto vale para quem tinha os maiores salários médios antes da demissão.
PIX de R$ 2.424,11 é confirmado para quem está nesta lista
O seguro-desemprego é uma política pública que busca amparar financeiramente trabalhadores que perderam seus empregos sem justa causa. Funciona como um auxílio temporário, garantindo uma renda enquanto o profissional busca uma recolocação no mercado de trabalho.
O benefício é pago através de saques nas agências da Caixa ou diretamente nas contas indicadas pelos desempregados via PIX em parcelas mensais, e seu valor varia de acordo com o histórico salarial recente do solicitante.
Vale destacar que a fórmula de cálculo para definir o valor do seguro-desemprego pago via PIX considera três faixas salariais. Inicialmente, trabalhadores com salários mais baixos recebem 80% da média dos últimos vencimentos, mas ninguém pode receber menos de R$ 1.518.
Além disso, os trabalhadores que ganhavam entre R$ 2.138,77 e R$ 3.564,96 recebem uma combinação entre 80% sobre parte do valor e 50% sobre o excedente. Já quem ganhava acima de R$ 3.564,96 receberá o teto fixado de R$ 2.424,11.
Quem pode receber o PIX do seguro-desemprego e como solicitar?
Para ter direito ao benefício, o trabalhador deve estar desempregado e ter sido dispensado sem justa causa.
Também é necessário que tenha contribuído por um período mínimo: 12 meses nos últimos 18 para a primeira solicitação, 9 meses nos últimos 12 para a segunda, e ao menos 6 meses consecutivos para as demais vezes.
É obrigatório ainda que o requerente não tenha outra fonte de renda e não esteja recebendo benefícios previdenciários, com exceção de pensão por morte ou auxílio-acidente.
A solicitação pode ser feita de maneira digital ou presencial. As opções incluem o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o portal Gov.br, além das unidades do Sistema Nacional de Emprego (SINE) e das Superintendências Regionais do Trabalho.
Com a liberação dos pagamentos por PIX, o acesso ao valor se tornou ainda mais rápido, facilitando a vida de quem precisa do recurso com urgência para manter sua estabilidade durante o desemprego.