Um grave atropelamento envolvendo uma motorista embriagada e um bebê chocou moradores de Samambaia, no Distrito Federal, na tarde do último domingo (20). Uma criança de apenas um ano foi atingida por um carro desgovernado enquanto estava com a família em frente à residência.
O veículo era conduzido por uma mulher de 24 anos que, segundo a polícia, não possuía carteira de habilitação e estava sob efeito de álcool e drogas no momento do acidente. A vítima foi socorrida inconsciente e permanece internada.
Mulher sem CNH e embriagada atropela bebê de apenas 1 ano
De acordo com informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o incidente ocorreu no final do dia, em uma rua residencial de Samambaia.
A condutora do carro, que segundo a polícia estava embriagada e foi identificada como Ingrid Silva Pereira, teria perdido o controle do automóvel, invadido a calçada e atropelado o bebê, que estava com a mãe e dois tios em frente à casa da família.
Após o impacto inicial, em vez de prestar socorro, a motorista tentou sair de marcha à ré, manobra que resultou em um segundo atropelamento da criança.
O bebê foi resgatado debaixo do carro por um dos tios, desacordado, e levado com urgência para o hospital com a ajuda de um vizinho.
Segundo familiares, a criança sofreu ferimentos na região da cabeça, mas encontra-se fora de risco. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base, onde segue em observação.
Ainda no local do acidente, a situação se agravou com a reação de populares. Após o carro apresentar falhas mecânicas e parar, moradores revoltados atearam fogo no veículo.
A motorista tentou fugir do local, mas foi localizada pouco tempo depois pela Polícia Militar, escondida em uma igreja próxima à cena do atropelamento.
Policiais afirmaram que motorista estava embriagada
Os policiais relataram que Ingrid apresentava claros sinais de que estava embriagada, incluindo fala desconexa e odor forte de álcool.
A própria suspeita admitiu ter consumido bebidas alcoólicas e entorpecentes antes de dirigir. O teste do bafômetro confirmou a presença de álcool no sangue.
Ela foi detida em flagrante, mas acabou sendo liberada na manhã de segunda-feira (21) após passar por audiência de custódia.
O caso segue em investigação e levanta novos questionamentos sobre os riscos do trânsito associado ao consumo de substâncias e à condução sem habilitação.
A comunidade local ainda tenta entender como um momento cotidiano em frente de casa se transformou em uma tragédia.