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Brasileiros que usam o Pix são convocados pelo Banco Central

Por Karoline Calumbi
23/04/2025
Em Colunas, Mais Tendências
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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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O Banco Central (BC) emitiu novo alerta sobre o chamado golpe do Pix errado, um tipo de fraude que tem crescido em frequência e sofisticação desde 2024. A orientação é para que todos os brasileiros que utilizam o sistema de pagamentos instantâneos redobrem os cuidados ao receber valores inesperados via Pix.

O esquema se aproveita da boa fé dos usuários e explora um mecanismo criado justamente para protegê-los: o Mecanismo Especial de Devolução (MED). Por meio dessa ferramenta, golpistas conseguem acionar estornos indevidos e causar prejuízo duplo às vítimas.

Vale mencionar que o Pix, lançado em 2020, se consolidou como um dos principais meios de pagamento do país, atingindo recorde de 224 milhões de transações em um único dia, segundo o próprio Banco Central. Com isso, aumentam também as tentativas de golpe utilizando o sistema.

Como funciona o golpe do Pix errado

O golpe começa com uma transferência real para a conta da vítima, geralmente utilizando uma chave Pix pública, como o número de celular. Logo em seguida, o criminoso entra em contato com a pessoa, via WhatsApp ou ligação, dizendo que transferiu o valor por engano.

O pedido de devolução, no entanto, é feito para uma nova chave Pix, diferente daquela usada na transação original. A vítima, acreditando se tratar de um simples engano, transfere o valor de volta.

Nesse momento, o golpista aciona o MED, alegando que a primeira transferência também foi fraudulenta. Os bancos, ao analisarem o caso, podem considerar suspeita a movimentação para uma terceira conta, e devolvem o valor inicial ao golpista, deixando a vítima com duplo prejuízo.

É importante mencionar que, embora o Pix ofereça um botão de devolução nos aplicativos bancários, esse recurso deve ser utilizado apenas para devolver valores à conta que realizou a transferência original, o que descaracteriza tentativas de golpe.

O que está sendo feito para proteger os usuários

Para conter esse e outros tipos de fraudes, o Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) trabalham no desenvolvimento do chamado MED 2.0. A atualização permitirá rastrear e bloquear recursos não apenas na primeira conta receptora, mas também em outras camadas da rede bancária por onde o dinheiro for redistribuído.

Entretanto, a nova versão do mecanismo está em fase de implementação e só será lançada em 2026. Enquanto isso, os usuários devem seguir as orientações de segurança já estabelecidas, como conferir o extrato antes de qualquer devolução e nunca realizar transferências para chaves desconhecidas.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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Foto: Freepik

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