Mais Tendências - Tribuna de Minas
  • Cidade
  • Contato
  • Região
  • Política
  • Economia
  • Esportes
  • Cultura
  • Empregos
Mais Tendências - Tribuna de Minas
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mais Tendências - Tribuna de Minas
Sem resultados
Ver todos os resultados
Home Geral

Entenda o que significa pejotização que está sendo discutida no STF

Por Julia Martins
18/04/2025
Em Geral
0
Foto: Wikipedia

Foto: Wikipedia

Share on FacebookShare on Twitter

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de todos os processos no país que discutem a legalidade da chamada pejotização. A decisão, anunciada em abril, foi tomada após o STF reconhecer a repercussão geral do tema — ou seja, o que for decidido em um caso específico valerá como orientação para todos os demais.

O que é pejotização?

Pejotização é o termo usado para descrever a contratação de uma pessoa como empresa, (Pessoa Jurídica), quando, na verdade, a relação possui características típicas de vínculo empregatício. É quando o trabalhador, em vez de ser registrado formalmente, é obrigado a abrir uma empresa para emitir notas fiscais, mascarando uma relação subordinada e contínua de trabalho.

Você também pode gostar:

Foto: Wikimédia/Reprodução

Kombi com tecnologia BYD e oito portas é criada

11/05/2025
Foto: Pixabay

Atividades desse banco serão encerradas nos próximos dias

11/05/2025
Foto: depositphotos.com /ballball14/reprodução

Se surpreenda ao entender como funciona uma carteira digital

10/05/2025
Foto: Pixabay

Descubra o momento certo de calibrar os pneus

10/05/2025

Essa prática é considerada irregular quando não há liberdade de horários, subordinação ao contratante e remuneração fixa — fatores que caracterizam um contrato de trabalho, e não de prestação de serviços.

Diferença entre PJ legal e pejotização

Nem toda contratação de pessoa jurídica é ilegal. Quando o profissional atua com autonomia, sem vínculo hierárquico, e define sua agenda de forma livre, o contrato é lícito. No entanto, se o trabalhador está subordinado, cumpre carga horária fixa e é remunerado de forma habitual, a relação pode configurar pejotização.

Nesses casos, o trabalhador tem direito a todos os benefícios trabalhistas, como férias, décimo terceiro salário, FGTS, horas extras, adicional noturno, entre outros. Se comprovada a fraude, a empresa contratante pode ser obrigada a arcar com todos esses encargos.

STF já reconheceu legalidade da prática em decisões anteriores

Desde a Reforma Trabalhista de 2017, que permitiu a terceirização de qualquer atividade, o STF tem consolidado o entendimento de que a pejotização pode ser legal. Em 2022, o Supremo validou a contratação de médicos como pessoa jurídica por um hospital, reforçando que a relação direta entre empresa e trabalhador via PJ é permitida.

A decisão atual, no entanto, envolve um franqueado da empresa Prudential, que busca o reconhecimento de vínculo empregatício. Embora trate de um contrato de franquia, o STF vai analisar se há fraude trabalhista — o que amplia o debate para diversos tipos de contratos civis e comerciais.

Volume de ações trabalhistas no STF pressiona a corte

Em 2024, o Supremo recebeu 4.274 reclamações trabalhistas, superando, pela primeira vez, as ações cíveis. O aumento de 65% em relação a 2023 mostra que muitas empresas passaram a recorrer diretamente ao STF após decisões contrárias na Justiça do Trabalho.

Gilmar Mendes justificou a suspensão dos processos alegando que a Justiça do Trabalho descumpre reiteradamente as decisões do STF. Segundo ele, o Supremo tem sido sobrecarregado com demandas trabalhistas que desafiam entendimentos já firmados pela Corte.

Discussão agora está nas mãos do Supremo

Ao suspender as ações em curso e determinar a análise com repercussão geral, o STF assume o protagonismo na decisão sobre a legalidade da pejotização. O julgamento irá definir:

  • Se a prática da pejotização é legal;
  • Se a Justiça do Trabalho é competente para julgar esses casos;
  • E quem deve provar a existência de fraude: o trabalhador ou o contratante.

Enquanto a decisão não for tomada, milhares de processos trabalhistas estão paralisados em todo o país. O julgamento, quando ocorrer, poderá redefinir a forma como empresas contratam e trabalhadores atuam no Brasil.

Julia Martins

Julia Martins

Próximo post
Carne mais macia que filé mignon é esquecida no açougue - Foto: Captura de Tela/YouTube

Carne mais macia que filé mignon é esquecida no açougue

Confira!

São Vicente - Reprodução

Cidade mais antiga do Brasil fica no interior de estado

11/05/2025
Médica mostra como é possível emagrecer 10kg em 7 dias - Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Médica mostra como é possível emagrecer 10kg em 7 dias

11/05/2025
Potes de Isopor - Reprodução/iStock

Potes de isopor escondem tesouro que poucos conhecem

11/05/2025
  • Contato

A Tribuna de Minas não se responsabiliza por este conteúdo e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação. Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.

Copyright Tribuna de Minas. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo dessa página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a autorização escrita da Tribuna de Minas

Direito de uso Solar Comunicações SA 21.561.725/0001-29

Rua Alameda Pássaros da Polônia, 35. Juiz de Fora / Minas Gerais

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

A Tribuna de Minas não se responsabiliza por este conteúdo e pelas informações sobre os produtos/serviços promovidos nesta publicação. Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.

Copyright Tribuna de Minas. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo dessa página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a autorização escrita da Tribuna de Minas

Direito de uso Solar Comunicações SA 21.561.725/0001-29

Rua Alameda Pássaros da Polônia, 35. Juiz de Fora / Minas Gerais