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Consumidores em perigo: os riscos de informar o CPF na hora da compra

Por Karoline Calumbi
01/01/2025
Em Mais Tendências, Colunas
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CPF

Foto : Reprodução

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Solicitar o CPF na nota fiscal tornou-se uma prática comum no Brasil, incentivada por programas estaduais que oferecem benefícios como créditos de ICMS, abatimento de impostos e até prêmios em dinheiro. Contudo, especialistas alertam que essa prática pode expor consumidores a riscos de golpes e fraudes, caso não seja adotada com os devidos cuidados.

O principal perigo reside no uso indevido do CPF por criminosos. Com apenas essa informação, fraudadores podem abrir contas bancárias, solicitar empréstimos, emitir cartões de crédito ou até mesmo constituir empresas fantasmas em nome da vítima. Essas práticas podem resultar em dívidas inesperadas, comprometimento da reputação financeira e, em casos mais graves, envolvimento em crimes fiscais sem que o titular tenha ciência.

Como o CPF pode ser explorado por golpistas

O CPF, embora essencial para a vida financeira e para acesso a serviços no Brasil, é também um dado pessoal altamente sensível. Uma vez nas mãos de criminosos, ele pode ser combinado com outras informações vazadas para falsificar identidades e realizar transações fraudulentas. Além disso, golpes mais sofisticados podem envolver o uso do CPF para obter benefícios sociais de maneira ilegal ou praticar fraudes tributárias.

Os consumidores precisam estar atentos, especialmente ao fornecer o CPF em estabelecimentos comerciais e plataformas digitais. Nem todos os sistemas utilizados pelos comerciantes possuem segurança adequada, o que pode resultar em vazamentos de dados.

Dicas para proteger o CPF

Proteger o CPF é essencial para evitar transtornos financeiros e legais. Confira algumas medidas preventivas:

  1. Evite compartilhar o CPF indiscriminadamente
    Só forneça o CPF quando absolutamente necessário e para empresas confiáveis. Em compras de pequeno valor ou em estabelecimentos desconhecidos, avalie se vale a pena pedir o CPF na nota.
  2. Monitore o uso do seu CPF
    Plataformas como o Registrato, do Banco Central, e serviços de proteção ao crédito como Serasa e SPC permitem monitorar a utilização do CPF. Esse acompanhamento pode identificar irregularidades rapidamente.
  3. Utilize ferramentas de proteção
    A Receita Federal oferece a funcionalidade “Proteção do CPF”, que pode bloquear o uso do documento para abertura de empresas sem autorização do titular.
  4. Desconfie de cobranças desconhecidas
    Telefonemas, cartas ou e-mails com dívidas que você não reconhece podem ser sinal de uso indevido do CPF. Nesses casos, consulte imediatamente os órgãos de proteção ao crédito.

A importância da conscientização

Embora programas como o CPF na nota fiscal sejam benéficos, a falta de informação sobre os riscos pode transformar uma prática vantajosa em uma armadilha. Adotar um comportamento prudente em relação aos dados pessoais é fundamental para evitar fraudes e manter a tranquilidade financeira.

Karoline Calumbi

Karoline Calumbi

Jornalista pela UFRRJ, universidade da baixada do Rio de Janeiro. Apaixonada pela profissão e dedicada em diariamente informar e entreter os leitores.

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