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Síndrome de Boreout: o que é e como afeta profissionais?

overworked businessman sitting at his desk and thinking of something in the office

Overworked businessman sitting at his desk and thinking of something in the office.

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Provavelmente, você já ouviu falar sobre a Síndrome de Burnout e em como a sobrecarga de atividades e estresse no ambiente de trabalho são nocivos para a saúde física e mental de um profissional. Mas, e quanto ao outro lado dessa moeda?

Um outro problema, que também vem se tornando comum e afetando a saúde e a produtividade dos colaboradores é a falta de estímulo no ambiente de trabalho. Esse problema, é a Síndrome de Boreout, você já é familiarizado com o termo?

Hoje, é sobre isso que vamos falar. Continue a leitura e descubra o que é a Síndrome de Boreout, suas causas, fatores que apontam o problema, bem como, seu impacto no bem-estar profissional e nos resultados de uma organização.

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Síndrome de Boreout: o que é?

Boreout é uma palavra derivada do termo “bored”, do inglês, que significa tédio.

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O problema, que passou a ser considerado uma síndrome em 2007, traz justamente atenção a profissionais que se sentem entediados em suas atividades, muito no sentido de não encontrar relevância no que faz, possuir poucas demandas, acreditar que o seu potencial não está sendo aproveitado.

Em outras palavras, estamos falando de colaboradores que não se sentem estimulados e passam a não enxergar propósito em sua atuação no ambiente de trabalho.

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A Síndrome de Boreout tira o entusiasmo e o prazer do profissional no que ele faz, impactando diretamente tanto no seu desempenho, como na sua saúde mental. E não podemos confundir isso com desinteresse, preguiça ou má vontade, estamos falando da ausência de incentivo do ambiente que gera uma falta de conexão com a função e com a empresa em que trabalha.

Síndrome de Burnout X Síndrome de Boreout

Burnout e Boreout são duas síndromes que afetam a saúde mental e, em alguns casos, física de profissionais em seus ambientes de trabalho. Contudo, elas não são iguais, muito pelo contrário, suas definições são extremos opostos.

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Enquanto o Burnout acontece devido ao excesso de demandas, estresse, tensão emocional e demais condições de trabalho desgastantes, a Síndrome de Boreout surge da sensação de inutilidade, do desperdício de potencial de profissionais que sentem que poderiam ser melhor aproveitados e desafiados.

Ambos são pontos de atenção, principalmente no cenário de um mercado competitivo com alto nível de exigência, onde empresas que se destacam são aquelas com colaboradores engajados e com disposição para fazer as coisas acontecerem. Profissionais que adoecem em ambiente corporativo, indicam empresas que estão falhando em processos de liderança.

Vale ainda destacar que no caso da Síndrome de Burnout, o problema é sério a ponto de ser reconhecido como doença emocional pela Organização das Nações Unidas – ONU. A Síndrome de Boreout também é preocupante, mas pode ser algo mais simples de resolver internamente com ações voltadas ao desenvolvimento do colaborador.

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O que causa a Síndrome de Boreout?

Imagine a seguinte situação: todos os dias você realiza as mesmas atividades, seu trabalho não é reconhecido, você não é desafiado e nem incentivado a desenvolver todo o seu potencial. Essa falta de estímulo no ambiente de trabalho é um dos grandes motivos que causam a Síndrome de Boreout.

Principalmente se o profissional em questão trabalha a muito tempo no mesmo lugar, com a mesma função, sem receber feedbacks e perspectiva de crescimento.

Além desses, podem ser outros fatores:

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Saúde mental no ambiente corporativo e o papel da liderança

Pessoas que sofrem da Síndrome de Boreout podem sentir o seu impacto em sua saúde física e mental. Isso ocorre na forma de sintomas como:

Diante deste cenário precisamos questionar o papel da liderança no surgimento de doenças e síndromes relacionadas ao ambiente de trabalho. No caso da Síndrome de Boreout, principalmente, para compreender o problema e não atribuir culpa ao colaborador, não estamos falando de um caso de desinteresse, precisamos olhar para a falta de estímulo e incentivo por parte das empresas, na grande dificuldade em aproveitar seus talentos, proporcionando crescimento.

Empresas que adotam ações de employer branding, e de RH com foco no desenvolvimento dos seus colaboradores estão atuando muito além do bem-estar corporativo e da saúde mental dos seus times, afinal isso irá reverberar diretamente na produtividade, resultados e conquistas de objetivos organizacionais.

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