O Chat GPT é o assunto do momento e existe uma razão pra isso. Afinal, estamos falando de uma tecnologia, baseada em inteligência artificial, com o potencial de transformar o modo como acessamos informações e criamos conteúdo.
Desde que foi lançado, chama atenção por demonstrar alta performance ao entender e interpretar perguntas, gerando respostas coerentes e bem estruturadas. O que, por sua vez, vem gerando questionamentos como: quais são as possibilidades de uso dessa ferramenta no mercado de trabalho e qual será o impacto disso?
O que é o Chat GPT?
O Chat GPT é uma tecnologia baseada em inteligência artificial que utiliza a arquitetura GPT (Generative Pre-trained Transformer) para gerar respostas em conversas com usuários.
A ferramenta funciona a partir da técnica de aprendizado de máquina, conhecida como aprendizado supervisionado. Ou seja, ele é “treinado” em um grande conjunto de dados de texto, como artigos, livros e até mesmo conversas reais em redes sociais. Esse acúmulo de dados prévio faz com que o modelo aprenda a linguagem natural e possa gerar respostas coerentes.
Então, quando o usuário faz uma pergunta, ele analisa toda a estrutura e o contexto do que está sendo questionado para se criar uma resposta adequada, levando em consideração a gramática e a semântica da língua.
Com um vasto conhecimento o Chat GPT pode ser utilizado em diferentes áreas, como atendimento ao cliente, suporte técnico, assistentes virtuais e criação de conteúdo muito mais.
Possíveis aplicações do Chat GPT
A ferramenta pode ser integrada a diversas plataformas, ou seja, suas aplicações são infinitas e dependem das necessidades das empresas e usuários. Veja algumas possibilidades que já estão sendo discutidas no mercado:
Atendimento ao cliente: empresas podem usar o Chat GPT para fornecer suporte ao cliente de maneira eficiente e eficaz, respondendo a perguntas frequentes, fornecendo informações sobre produtos e serviços e resolvendo problemas.
Assistente virtual: a tecnologia pode ser usada para criar assistentes virtuais que ajudam os usuários a realizar tarefas simples, como fazer reservas de hotéis, pedir comida, reservar ingressos de cinema e muito mais.
Educação: sua aplicação em plataformas de ensino à distância, pode ajudar os alunos a tirar dúvidas, fornecer explicações detalhadas sobre conceitos e assuntos específicos e até mesmo avaliar e corrigir trabalhos escritos.
Recrutamento: empresas podem usar o Chat GPT para automatizar o processo de triagem de currículos, responder a perguntas dos candidatos e agendar entrevistas.
Saúde: aplicado em plataformas de telemedicina, pode ajudar os pacientes a tirar dúvidas sobre sintomas, fornecer informações sobre medicamentos, ajudar a agendar consultas, etc.
Chat GPT e mercado de trabalho: como os profissionais podem se preparar
Como qualquer outra inovação tecnológica anterior, o Chat GPT tem o potencial para automatizar tarefas manuais e repetitivas, nos levando a um cenário onde a especialização do trabalho e o desenvolvimento de soft skills será cada vez mais importante.
Entretanto, mesmo podendo substituir algumas funções, nem de longe isso significa a desvalorização do trabalho humano, mas sim uma necessidade de adaptação.
Haverão muitas mudanças, a extinção de certas atividades e surgimento de novas é algo natural, mas as pessoas continuarão tendo um papel importante nas organizações.
O que definirá oportunidades será a maneira como profissionais conseguirão se destacar neste novo cenário e chave para isso é compreender que não há competição. O Chat GPT e outras ferramentas que possam vir a surgir são avanços que promovem o aumento da produtividade e eficiência, mas que dependem do fator humano para serem estratégicos e assertivos.
As tecnologias de inteligência artificial não são capazes de substituir a nossa capacidade de tomar decisões e enfrentar situações adversas, por isso, o que existe aqui não é uma ameaça, mas um cenário de novas possibilidades para aqueles que estejam prontos e capacitados para atuar em ambientes digitais, com o aporte das habilidades comportamentais.
