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A importância de uma escolha assertiva da profissão para jovens no Ensino Médio

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A escolha da profissão não é um processo simples, ao menos não para a maioria das pessoas, principalmente jovens que ainda estão no Ensino Médio e ainda não possuem clareza sobre as suas possibilidades. 

Por precisarem decidir algo tão importante em um momento da vida repleto de incertezas, é muito comum observarmos casos de profissionais frustrados e insatisfeitos com suas carreiras, isso quando chegam a terminar a graduação, muitos desistem da faculdade ainda em curso.

Tudo isso é reflexo de uma tomada de decisão equivocada na escolha profissional. Portanto, precisamos entender como mudar esse cenário, o que podemos fazer para orientar esses jovens de maneira mais assertiva ainda no Ensino Médio. É sobre isso que vamos falar ao longo do texto. Boa leitura!

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Jovens e a escolha da profissão 

Não é simplesmente escolher uma profissão para seguir, é decidir algo com grande influência para o futuro. Quem você será? Qual o lugar que terá no mundo?

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Para os jovens que estão deixando o Ensino Médio, esse momento está associado à transição da adolescência para a vida adulta, portanto, sua identidade profissional deve ser coerente com a sua personalidade e representar seus gostos, interesses e aspirações.

O problema é que nesta fase da vida ninguém tem certeza de nada, é um momento de descobertas e, ao mesmo tempo, de grandes mudanças.  

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Muitos, mesmo sem ainda terem certeza de qual é o melhor caminho profissional, já estão se preparando para as provas de vestibular, ENEM e  PISM, as escolas possuem programas com foco nisso, e os alunos terminam o ensino fundamental preparados para conquistarem um lugar nas universidades.

A única questão aqui é, será que eles estão ingressando no curso certo?   

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Além do vestibular 

Ingressar na universidade, principalmente nas instituições públicas, é outro grande desafio desse processo. Portanto, estar tecnicamente preparado para as provas é fundamental, geralmente, a grade curricular do Ensino Médio nas escolas já considera isso para a formação dos alunos.

Mas precisamos pensar no que mais podemos fazer para contribuir com esses jovens? No que podemos fazer para minimizar os impactos negativos, infelizmente muito comuns dessa etapa da vida como: estresse, insônia, depressão e distúrbios emocionais pelo excesso de ansiedade. 

Realizar uma escolha assertiva é tão importante quanto passar no vestibular, dessa maneira, a orientação desses jovens precisa ir além das habilidades técnicas, muito além da sala de aula como conhecemos. 

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Escola e pais, devem trabalhar juntos pensando em um desenvolvimento de carreira assertivo. Unindo forças a fim de melhorar ainda mais a preparação desses jovens. 

Desenvolvimento de carreira 

O desenvolvimento de carreira é um processo organizado para direcionar de forma assertiva toda e qualquer decisão importante para que esses jovens se posicionem na vida e no mercado de forma consciente e sem questionamentos ou arrependimentos.  

Podemos dividir esse processo em 3 fases, começando pelo autoconhecimento que é aquele momento de entendimento e clareza do que se quer e onde deseja chegar, depois passamos para a fase de planejamento, onde é decidido como, qual é a melhor forma de percorrer esse caminho e por fim, entenderemos a importância de olhar para o mercado e entender o contexto do cenário que pretende fazer parte. 

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Autoconhecimento: hora de conhecer talentos, habilidades e competências

É impossível conquistar um objetivo sem ter um objetivo. O autoconhecimento é justamente uma ferramenta que guiará o jovem até os seus objetivos e aspirações, significa olhar para si próprio em busca de compreensão acerca de quem se é de verdade.

É o momento de identificar valores, interesses, motivações e medos, bem como, de reconhecer quais habilidades técnicas e comportamentais são pontos fortes ou pontos de atenção para cada indivíduo, entendendo a necessidade de desenvolvê-las para se destacar no mercado de trabalho. 

É muito importante que jovens, pais e as escolas tenham em mente que quando o assunto é construção de carreira, as pessoas com maior índice de sucesso são aquelas que bem desenvolvidas em ambos os aspectos.

Planejamento: hora de definir os objetivos profissionais e estabelecer o que deve ser feito para conquistá-los

A partir do momento que os jovens passam a desenvolver o autoconhecimento, se tornará mais claro quais são os seus ideais de auto realização. Consequentemente será mais fácil entender onde se deseja chegar.

Não temos como prever o futuro, assim como não há garantias de que o planejado será fiel à realidade, mas quando consideramos os nossos principais objetivos de carreira entendemos as possibilidades e assim podemos traçar metas e etapas a serem cumpridas/alcançadas. 

Basicamente, essa etapa vai ajudar no direcionamento dos futuros profissionais no sentido de indicar a necessidade de: formações necessárias para o seu crescimento; habilidades em idiomas; viagens ou mudanças para o exterior; realização assertiva dos processos seletivos como o vestibular, ENEM e PISM; e até mesmo da possibilidade em desenvolver habilidades para se tornar um empreendedor(a).

Esse plano de ação precisa ser bem detalhado, prevendo cada etapa de maneira específica, incluindo prazos para a conclusão de cada uma. 

Análise de cenário: entenda o mercado na prática

O mercado de trabalho não precisa ser uma caixinha de surpresas. É possível entender melhor o cenário quando antes mesmo de entrar na profissão, os jovens têm acesso a profissionais da área, a informações acerca de como são as ofertas de trabalho e, até mesmo, de quais regiões são mais propícias em relação às oportunidades de se dar bem na carreira.

Como pais e escolas podem contribuir para esse processo?

Como mencionamos anteriormente, hoje as escolas possuem excelentes programas para que jovens do Ensino Médio saiam preparados para garantirem uma vaga na universidade através dos vestibulares, ENEM e do PISM. 

Isso é realmente algo positivo e importante, visto que as provas técnicas possuem certo nível de dificuldade e são bem concorridas. Contudo, é preciso que exista um equilíbrio entre o desenvolvimento técnico e comportamental para que os alunos possam, acima de qualquer coisa, fazer uma escolha assertiva da profissão. 

Pensando nisso, já existe uma proposta para essa transformação nas escolas. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece os conhecimentos, competências e habilidades, as técnicas e as sociocomportamentais, que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica.

Existem muitas escolas que já começaram a pôr isso em prática, compreendendo e abraçando a ideia de que programas somente conteudistas não são mais o suficiente, a partir disso, elas podem optar por englobar o desenvolvimento de carreira, trabalhando em parceria com programas que já possuem esse foco. 

Contudo o caminho pela frente ainda é longo e essa não será uma adaptação do dia para a noite. Com a pandemia do COVID-19, por exemplo, muitas escolas ainda não conseguiram se adaptar a BNCC. 

Já para os pais com filhos neste momento da vida, é importante estar atento aos programas das escolas, se já há essa formação além das habilidades técnicas, ou então, buscar por orientação profissional, independente da escola oferecê-la ou não.

Além disso, os pais devem conversar com os jovens para entender as dúvidas deles e orientá-los da melhor maneira possível.

Conheça o Geração Larch

O Geração Larch é um programa com foco em apoiar e incentivar o estudante a buscar seu próprio aprendizado para maximizar seu potencial, desenvolver habilidades e melhorar seu desempenho para se tornar um protagonista de sua vida.

O objetivo é que a orientação e o desenvolvimento de habilidades e competências do educando não se restrinja somente a questões práticas e de conhecimento teórico e técnico, mas passe também por competências e habilidades comportamentais.

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