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O poder do vinho

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Bebida milenar considerada afrodisíaca, possui ação relaxante e aumenta a libido nas mulheres e, nos homens, além de aumentar a testosterona, aumenta o fluxo sanguíneo favorecendo a ereção.

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As evidências arqueológicas mostram que o vinho surgiu há 6.500 anos a.C na Grécia. Os gregos, os egípcios e os romanos foram os grandes impulsionadores desta bebida. O Deus grego Dionísio e o romano Baco, representavam o vinho.

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O termo vinho é citado na Bíblia cerca de 140 vezes, entre elas, na transformação da água em vinho e na Santa Ceia. Ainda hoje ele tem papel importante nas cerimônias religiosas, como na celebração da missa católica. Vários estudos mostram que o vinho tomado em quantidade moderada contribui para a saúde do organismo aumentando a qualidade e o tempo de vida.

Desde a antiguidade o vinho tem sido usado com essa finalidade. Papiros (do antigo Egito) e Tábuas (dos antigos Sumérios – cerca de 2.200 anos a.C) já traziam receitas baseadas em vinho. Hipócrates (considerado pai da Medicina – 450 anos a.C já relatava as propriedades terapêuticas do vinho). Ele o receitava como suplemento nutricional, laxante, antisséptico, antitérmico, cicatrizante e também como antidepressivo. Sócrates, filósofo grego, dizia que o vinho acalma as preocupações e reaviva nossas alegrias.

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Segundo Platão, filósofo e matemático grego, o vinho é um medicamento que rejuvenesce os velhos e cura os enfermos, além de ser o mais belo presente que Deus fez aos homens.

O vinho apresenta vários benefícios devido à ação terapêutica dos polifenóis – antioxidantes naturais que agem contra os radicais livres, que provocam envelhecimento, doenças inflamatórias e até câncer. Esses polifenóis do vinho vêm das uvas, principalmente das cascas e o vinho tinto contém mais polifenóis do que o vinho branco. E mesmo os vinhos tintos podem ter diferentes quantidades de polifenóis, dependendo do tipo de uva e do local onde é cultivado. Os polifenóis presentes no vinho são o resveratrol, quercetina, antocianinas, procianidinas, ácido elástico, catequina. Porém, o mais famoso é o resveratrol, que é uma substância produzida pela planta como uma forma de defesa contra a ação dos fungos e de fatores climáticos. Os estudos mostram que o resveratrol tem uma ação antinflamatória, ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares, diminui o LDL (colesterol ruim), a pressão arterial e tem uma ação na prevenção do câncer. Importante destacar sua ação neuroprotetora devido a ação antioxidante que diminue o envelhecimento das células cerebrais, além de melhorar a circulação cerebral. Com isso, vai diminuir os riscos de demência, inclusive o mal de Alzheimer. Ele também melhora a microbiota intestinal, diminui a chance de osteoporose, estresse e ansiedade. Além dos polifenóis, o vinho contém vitaminas A, B1, B2, B6, B12, C e minerais, como Zinco, Cobre, Cálcio, Potássio, Magnésio, Boro, Fósforo e Iodo.

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Os benefícios do vinho ocorrem quando é consumido com moderação e associado a ingestão alimentar, porque o alimento retarda a absorção do álcool e assim o vinho produz o efeito terapêutico desejado.

Recomenda-se uma taça para mulheres e duas para homens. Ele não deve ser usado por gestantes, por indivíduos com tendência para o alcoolismo, pacientes do diabetes descompensada e problemas hepáticos.

Foto: Pixabay

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