Externa
Que se assemelham a varizes e são visíveis na borda dos ânus.
Interna
Este tipo de hemorroida se forma na porção acima do esfíncter do ânus e, geralmente, não causa nenhum nódulo visível.
Sintomas
Os sintomas variam, podendo ser uma saliência palpável na região do ânus, irritação, dor ou coceira (prurido anal), sangramento após a evacuação, liberação de muco e sensação de que o reto não foi totalmente esvaziado.
Causas
Genética – pessoas com histórico familiar de hemorroidas predispõe a desenvolver a doença;
Esforço durante as evacuações, intestino preso ou com fezes endurecidas;
Permanecer sentado no vaso sanitário por longos períodos, como aquelas pessoas que sentam no vaso e ficam lendo jornal durante muito tempo;
Sedentarismo – ele diminui o estímulo para a ingestão dos alimentos, reduzindo a irrigação de sangue no ânus. O excesso de peso aumenta a pressão nas veias;
Gravidez – o feto exerce a pressão sobre as veias na parede inferior do abdômen;
Dieta – uma dieta com baixa ingestão de água e pobre em fibras vai favorecer a prisão de ventre. Também chamada de intestino preso e constipação intestinal, é quando uma pessoa evacua menos de três vezes por semana, ou tem dificuldade para evacuar, mesmo sentido vontade e necessita de muito esforço para esvaziar o intestino e, fica ainda, aquela sensação de que as fezes não foram eliminadas totalmente. Isso acontece quando há lentidão dos movimentos peristálticos do intestino, que são responsáveis por empurrar o bolo fecal do intestino grosso até o reto para ele ser eliminado. Essas fezes costumam ser calibrosas (grossas), ressecadas, ou por vezes, caprílicas, parecendo de “cabrito”.
Além disso, podemos citar também o trabalho pesado frequente; tabagismo; tosse crônica e o sexo anal (que pode produzir fissuras na região que têm muitos vasos sanguíneos).
O número de evacuações considerado normal varia de três ao dia até três por semana, mas o ideal é funcionar diariamente.
É importante destacar que às vezes a hemorroida pode durar a vida inteira e o tratamento vai depender da gravidade do problema, podendo ser com banho de assento (de água morna ou compressa de gelo, ajudando a diminuir o inchaço e melhorando os sintomas).
Além disso, é fundamental evitar pimentas, alimentos condimentados, bebidas alcoólicas, não levantar peso, evitar papel higiênico, optando sempre por lavar a região anal. Em alguns casos será preciso o uso de supositório, pomada, e nos casos mais graves, o tratamento é cirúrgico. O cuidado com a alimentação é essencial, tanto no tratamento, quanto na prevenção.
A água, como sempre ressalto, é o alimento mais importante que existe, por isso o ideal é aumentar o consumo para melhorar o trânsito intestinal. O indicado é tomar um litro para cada 20 quilos de peso corporal, fazer o uso de alimentos com fibras e probióticos. Isso tudo vai ajudar a melhorar a microbiota intestinal