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Bulimia: um transtorno que afeta milhares de brasileiros.

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E, a perspectiva não é muito boa, em função, principalmente, da pressão da mídia, da cultura da magreza e mensagens incessantes sobre o dito “corpo perfeito”, que não existe, mas, que de muitas maneiras as pessoas perseguem.

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A preocupação com a aparência, a influência de parte dos formadores de opinião com as mensagens sobre corpo bem delineado, certo culto pela magreza como ideal de beleza, a indústria da moda, os grupos sociais e até mesmo a família e amigos podem exercer pressão sobre as pessoas e de uma forma pouco saudável, fazendo com que muitos procurem se enquadrar num padrão que realmente não representa nada, e que causa sofrimento e por vezes muitas complicações que vão comprometer a saúde e o bem-estar.

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É verdade que ninguém está imune às influências, mas precisamos melhorar nossos filtros e desenvolver um senso crítico mais apurado. Questão de educação, formação, cultura e outras variáveis, ou seja, nada simples.

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Estresse, pressão oriunda de diversos grupos sociais, problemas com autoestima, dificuldade em aceitar o próprio corpo, acreditar que está acima do peso, ansiedade e depressão estão entre os fatores que são considerados causas da Bulimia. Porém, é preciso registrar que uma “causa exata” ainda não foi definida cientificamente. Fatores genéticos talvez contribuam, mas é preciso avançar nas pesquisas. O público feminino é mais afetado do que o masculino, e vale ressaltar ainda que as adolescentes e jovens adultas são mais acometidas.

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Forçar o vômito após se alimentar, medo de “ganhar” peso, fazer uso de laxantes e diuréticos, procurar medicamentos recomendados para “perda” de peso, atividade física excessiva, extremo cuidado com o peso e também as formas, representam alguns dos sintomas da Bulimia.

 

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Essas pessoas necessitam de tratamento médico especializado, sendo que a família e os amigos devem incentiva-las a procurar ajuda e tratamento. Apenas aconselhar provavelmente não irá resolver a questão. O diagnóstico é feito a partir de exame clínico e demais procedimentos indicados pelo médico. O tratamento indicado pode ser multidisciplinar, envolvendo outras especialidades.

 

O tratamento é um processo que demandará mudanças de hábito, melhor aceitação de seu próprio corpo e acompanhamento constante de equipe especializada. Os resultados não têm uma “data marcada” e cada caso representa uma situação única.

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