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Acne e alimentação

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A Acne é um processo inflamatório da pele que acomete as glândulas sebáceas e os folículos pilosos. Ela afeta grande parte dos jovens e aparece também em adultos.

Doença cutânea mais comum nos EUA, que afeta 80% da população em alguma fase da vida. É mais frequente no rosto, manifesta-se também no pescoço, ombros, costas e parte superior do tórax, podendo variar de leve a grave. Geralmente, a acne provoca apenas espinhas e cravos, mas às vezes evolui para cistos e nódulos. E dependendo do grau, pode afetar a qualidade de vida da pessoa e causar ansiedade, depressão, diminuição da autoestima, isolamento social e até afetar o desempenho na escola ou no trabalho.

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Causas

Existem vários fatores de risco, como a predisposição genética (se o pai ou a mãe tiveram acne o paciente tem mais chance de ser acometido); uso de determinados medicamentos como corticoides, anticoncepcionais, suplementação excessiva de vitamina do complexo B, antidepressivos, lítio, esteroides anabolizantes, como a testosterona.

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Além dessas, podemos citar o desequilíbrio hormonal, que acontece na gravidez, no período menstrual e com as mulheres que têm síndrome do ovário policístico. Importante frisar que a acne pode ser agravada pelo estresse do dia a dia, além do tabaco, o suor excessivo, uso de cosméticos inadequados, dormir com a maquiagem, contato do cabelo com a pele, deixando-a mais oleosa e uma alimentação rica em produtos com um índice glicêmicos alto.

Tratamento

O tratamento vai variar de acordo com a gravidade do problema. Deve-se lavar o rosto e as áreas afetadas com sabonete apropriado, lavar as mãos com frequência e evitar tocar no rosto. Não espremer para evitar cicatrizes, lavar os cabelos com frequência e evitar roupas de tecidos sintéticos.

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O tratamento medicamentoso vai desde o uso de cremes ou loções para o uso local, até anti-inflamatórios, antibióticos e, em casos mais graves, medicamentos de uso prolongado.

Alimentação

A pele é reflexo do que comemos. Por isso, cuidar da alimentação é fundamental. Devemos usar alimentos com índice glicêmico baixo, como por exemplo, peixes e verduras escuras (couve e brócolis), frutas cítricas, e também alimentos ricos em zinco (grãos integrais e frutos do mar), alimentos ricos em vitamina A (espinafre, gema de ovo e fígado) e alimentos ricos em Ômega 3 (sardinha, linhaça, chia, atum e salmão).

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Outra dica tentar evitar alimentos ricos em açúcares e gordura trans (biscoitos, fast food, chocolates ao leite, pães, salgadinhos, embutidos, doces em geral, leites derivados e o glúten), além de abolir o cigarro e tentar gerenciar o estresse.

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