Antes da posse dos eleitos nos municípios, sucessão de Zema já está na agenda dos políticos

A lista de candidatos à sucessão de Zema continua aumentando, mas são apenas especulações que podem levar a outros resultados

Por Paulo Cesar Magella

Sucessão de Zema. Os eleitos em 6 de outubro ainda não tomaram posse e em algumas regiões, como a capital Belo Horizonte, sequer conhecem o seu futuro prefeito, mas a sucessão do governador Romeu Zema já entrou em discussão. Os jornais da capital, especialmente, têm dado atenção ao tema com base no próprio turno da disputa municipal. O caso mais emblemático é do ex-prefeito Alexandre Kalil, que deve tentar de novo o Governo – ele foi derrotado em 2022 por Romeu Zema.

Futuro incerto por não ter espaços no Republicanos

De acordo com o noticiário, o primeiro problema do ex-prefeito é definir sua próxima legenda. Depois de abandonar o seu vice, Fuad Noman – que foi para o segundo turno – e embarcar na candidatura do deputado Mauro Tramonte, do Republicanos, que ficou em terceiro lugar, Kalil perdeu espaços até mesmo no Republicanos, legenda do candidato derrotado, após ter liderado as pesquisas de intenção de voto. Ademais, como destaca o jornal o Globo, ele se indispôs com o deputado Gilberto Abramo, uma das principais lideranças do partido em Minas. A meta, agora, é buscar abrigo em outra legenda.

A sucessão de Zema já tem vários nomes no campo da direita

O governador não poderá disputar mais um mandato, já que está na reeleição, mas seu candidato in pectore é o atual vice, professor Mateus Simões. Mas há problemas: o campo da direita tem outros colocados na lista dos cotados, como o deputado Nikolas Ferreira (PL) – o mais bem votado no Brasil em 2022 – e o senador Cleitinho, do Republicanos. Os tucanos devem tentar a redenção com uma eventual candidatura do deputado Aécio Neves, enquanto a prefeita reeleita de Contagem, Marília Campos representaria o Partido dos Trabalhadores.

 

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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