Pesquisa da MDA indica liderança folgada de Margarida em Juiz de Fora

De acordo com a pesquisa da MDA, intenções de votos apontam até para a possibilidade de vitória no primeiro turno

Por Paulo Cesar Magella

Se a eleição fosse hoje, a prefeita Margarida Salomão seria reeleita no primeiro turno, de acordo com a pesquisa da MDA, contratada pela TV Integração, divulgada nesta quinta-feira. Ela tem 45,8% das intenções de voto, enquanto Ione Barbosa tem apoio de 18,8%; Charlles Evangelista, 11,1%; Júlio Delgado, 8,4%; Isauro Calais, 2,5% e Victoria Mello, 0,3%. No comitê petista o projeto, agora, é reforçar o discurso de ganhar no primeiro turno, uma vez que, considerando-se apenas os votos válidos, Margarida teria 54,7%. Horas depois de a TV anunciar o resultado da pesquisa, a página do diretório nacional do PT já apontava para tal possibilidade.

Candidatos tentam diminuir frente, mas precisam vigiar os demais oponentes

Entre os demais postulantes à Prefeitura a luz amarela está acesa. Margarida será o alvo preferencial, mas há a questão em torno do segundo lugar. Com isso, os candidatos terão que atuar em duas frentes. Uma para impedir que a líder da pesquisa ganhe mais dianteira, com possibilidade de a eleição terminar no dia 6 de outubro, e a outra é vigiar o oponente mais próximo.

Empate técnico apontado pela pesquisa da MDA mexe na estratégia dos partidos

Os números desta quinta-feira mostraram Ione Barbosa e Charlles Evangelista tecnicamente empatados no voto espontâneo, lutando pelo segundo lugar. E aí entra em questão o outro dado da pesquisa: a rejeição. O candidato do PL tem os mesmos percentuais de Margarida (26,5%), enquanto Ione se situa na casa dos 19%. Esse ponto será explorado por sua campanha.

Debate nacional deve ser a estratégia com a vinda de Bolsonaro a JF

Charlles, por sua vez, deve enfatizar o processo de nacionalização da campanha, sobretudo a partir desta sexta-feira, quando será o anfitrião do ex-presidente Jair Bolsonaro. Haverá um ato público na Rua Halfeld com Batista de Oliveira, o mesmo local em que o então candidato do PL foi esfaqueado no dia 6 de setembro de 2018. O PL terá esse simbolismo como mote para a nacionalização do pleito.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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