Aécio Neves diz que PSDB passa por uma lipoaspiração para ganhar musculatura

Presidente do Instituto Teotônio Vilela, Aécio Neves anuncia o lançamento de mais de 1.200 candidatos às prefeituras pelo país afora

Por Paulo Cesar Magella

Durante evento de lançamento do aplicativo Farol da Oposição, pelo qual o PSDB vai acolher críticas especialmente ao Governo, o deputado Aécio Neves reagiu às críticas de que o partido quase acabou em algumas regiões, como em São Paulo, após todos os oito vereadores tucanos da Câmara Municipal terem migrado para outras legendas. De acordo com o parlamentar, o PSDB tem números positivos após o fechamento da janela. “O PSDB tem uma contabilidade muito positiva. Vamos ter mais de 1.200 candidatos a prefeitos pelo Brasil. E o Instituto Teotônio Vilela, que eu presido hoje, vai alimentar esses candidatos, a nossa militância, os nossos mandatários com informações diárias sobre os malfeitos, os equívocos do governo e as consequências desses equívocos para a vida das pessoas”, destacou.

PSDB quer furar a bolha que leva à polarização, diz Aécio Neves

Aécio continua um crítico da polarização e destaca que a meta dos tucanos é furar a bolha e dar aos brasileiros a oportunidade de votar a favor de um projeto e não contra o projeto A ou o projeto B, como vem fazendo boa parte da população brasileira. “O PSDB vai ocupar novamente espaço de protagonismo na política nacional. Não pelo PSDB, mas pelo Brasil. Não há outro partido político com essa disposição. Não há outro partido político atuando no Brasil hoje com a história do PSDB sem querer ter vínculos com o atual governo do PT, ao contrário, quer reafirmar sua oposição às práticas do governo do PT e sem identificação com várias das teses do bolsonarismo. Então, eu costumo dizer aos críticos que falam que o PSDB ia desaparecer, que o PSDB está passando por uma lipoaspiração para voltar mais forte, mais musculoso, para cumprir o seu papel.”

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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