Índice de infestação de dengue em JF é alto, aponta LirAa
Cidade registrou índice 5, de alto risco de transmissão, embora valor seja menor do que o apontado no mesmo período de 2023
O primeiro Levantamento do índice rápido do Aedes aegypti (LirAa) de 2024 foi divulgado nesta sexta-feira (2) pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e apontou índice de infestação 5,1. Isso significa, conforme estipulado pelo Ministério da Saúde, que o risco de transmissão de arboviroses é alto na cidade.
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A cidade possui, até o momento, 429 casos prováveis de dengue e quatro de chikungunya. Ainda não foi registrado nenhum óbito provável da doença. Apesar da situação exigir alerta, o município aponta que o LirAa deste ano é inferior ao registrado no mesmo período de 2023, quando o índice de infestação era 7. O subsecretário de vigilância da saúde, Jonathan Tomaz, afirmou em vídeo divulgado pela PJF que o índice registrado em Juiz de Fora é menor do que o aferido em outras cidades de Minas Gerais, como Divinópolis, cujo LiraA foi de 8,3, Ipatinga, com índice 7,4, e Sete Lagoas, índice 7,3.
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Ele ressaltou o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE), vinculados à Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SSVS), da Secretaria de Saúde (SS), nas ações de prevenção, monitoramento e bloqueio de focos e o apoio da população. “85% dos focos são encontrados dentro das residências. Por isso, precisamos do apoio de toda a população.”
Depósitos mais frequentes
Segundo a PJF, o tipo de depósito mais frequente foram banheiros/vasos sanitários em desuso, pneus, lixos, ralos, vasos/frascos com água, pratos, garrafas retornáveis, considerados depósitos móveis, seguidos de obras, calhas e estruturas abandonadas ou em desuso.
A Prefeitura criou um canal de denúncias anônimas sobre focos do Aedes aegypti em Juiz de Fora e região. O sistema tem como finalidade mapear as informações das doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, febre amarela e chikungunya. O MonitorAr pode ser acessado de qualquer navegador. Ele roda em todas as plataformas: smartphones, tablets, notebooks e computadores. É um sistema em que as pessoas podem realizar denúncias de locais de criadouros do mosquito.
A população também pode auxiliar no combate por meio de denúncias de possíveis focos, através do WhatsApp, pelo número (32) 98432-4608, ou pelo e-mail [email protected]. Denúncias também podem ser feitas em qualquer um dos 11 postos do Departamento de Informação Geral e Atendimento (Diga) espalhados pelo município.