Lixeira mundial

Por Leandro Mazzini

Triste do Brasil que virou uma lixeira mundial em sua costa marítima. Navios de diferentes países aproveitam a passagem por águas brasileiras para despejar lixo, água de lastro suja, óleo e dejetos. Exatos três anos após a aparição de manchas de óleo e piche em centenas de praias de estados do Nordeste, a região voltou a reviver o problema ambiental. Moradores de praias de Pernambuco, Paraíba e do Sul da Bahia fotografaram manchas e piche na areia. Até um tanque enferrujado gigante apareceu na areia da praia de Jacumã (BA. A Marinha já monitora a situação desde sábado e investiga. A Polícia Federal descobriu que as manchas que apareceram em centenas de praias em 2019 e 2020 foram oriundas de um navio de bandeira grega, cuja empresa representante no Brasil foi indiciada.

Drogas no Brasil

As autoridades do Brasil apreenderam em portos, aeroportos e estradas, somente no primeiro semestre deste ano, 44,4 toneladas de cocaína, 147 toneladas de maconha, 62,3 kg de haxixe, 1,2 toneladas de skank, entre outras drogas. Detalhe para as drogas sintéticas: quase 120 mil comprimidos de ecstasy e 24 mil de metanfetamina. O país continua uma rota internacional de tráfico. A maior parte da droga tinha destino Europa e Estados Unidos.

Fios soltos

Líder nas pesquisas que vê o presidente Jair Bolsonaro diminuir a diferença nas intenções de voto, Lula da Silva tem escorregado. Na sabatina do “Jornal Nacional”, revelou que sabia com antecedência de operação da PF, em 2007, de busca e apreensão na casa de irmão investigado, e não lhe avisou. Ter informações do tipo com antecedência é crime. No debate da Band, provocado por Bolsonaro sobre suposta conta de R$ 300 milhões no exterior, ele não desmentiu. Falou, falou e não tocou no assunto.

Asas do advogado

O jovem advogado Willer Tomaz, muito próximo de filhos do presidente Bolsonaro, comprou um jatinho Cessna Citation com sócios e o negócio foi parar na Justiça por causa de uma parcela não paga. A empresa de Brasília vendedora chegou a acioná-lo na Justiça. Willer diz em sua defesa que converteu o débito, uns R$ 400 mil, em gastos com consertos e revisão. E que agora é a outra parte quem lhe deve.

Puxadinho oficial

O Governo federal determinou a reforma de um prédio da União no Setor Bueno, em Goiânia, para abrigar a Secretaria local do Tribunal de Contas da União em Goiás. Tudo ok. Mas uma coisa chamou atenção: um andar será reservado para uma central da Agência Brasileira de Inteligência, da turma da espionagem oficial.

Aldeia quer energia

A Coelba, companhia de energia da Bahia, entrou no desafio de reforçar a energia da aldeia Pataxó Xandó, colada em Caraíva (BA), onde há hoje quase mil casas e só 40 relógios de medição. Prometeu a entrega, mas agora alega que espera licença ambiental. Indica para setembro a documentação ambiental do processo. A conferir.

Leandro Mazzini

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