Os estudantes da UFRJ – entre outras universidades públicas – desde a última sexta-feira não têm mais acesso nos servidores à memória gratuita do Google, cedida por anos pela gigante da internet. A UFRJ, só para citar um caso, terá que desembolsar cerca de R$ 800 mil por ano para o serviço. O baque é tamanho que a turma de engenharia da Politécnica está com arquivos congelados, pelos quais trocam informações com docentes e colegas, com material que sempre superou em muito os 15 GB gratuitos que o Google fornece a usuários. Há risco ainda de perderem as pesquisas sem o acesso antes cedido ao “drive”. Caso que se repete em outras disciplinas. O Ministério da Educação lava as mãos. Sondada, a pasta não respondeu a demanda sobre se há um plano financeiro para solução. A Google Brasil também não deu sinal de que pode recuar da decisão. A gigante teria informado ano passado da previsão da suspensão dos serviços.
PDT x STF & Ficha
O PDT não se dá por vencido e resolveu peitar o Supremo Tribunal Federal e uma questão já decidida pela Corte anteriormente sobre a Ficha Limpa. O caso surpreendeu a turma da Corte. Em março, o Supremo não reconheceu Ação Direta de Inconstitucionalidade (6630) em que o PDT questionava a inelegibilidade de oito anos após cumprimento de uma pena. Agora, quatro advogados contratados pelo partido protocolaram no STF Embargos de Declaração para questionar os ministros…
Fogueira julhina!
Um estagiário recebeu ordem de triturar vários documentos da área contábil no Senac DF há dias. Muitos originais. Funcionários denunciam o que seria queima de arquivo de provas de possíveis irregularidades da atual gestão. Isso aconteceu depois de a Coluna citar que a Câmara dos Deputados pretende investigar o Senac-DF, comandado por Karine Câmara. Funcionários foram chamados em reuniões fechadas e ameaçados a não contarem o que sabem. Já o Senac-DF informa que tem “procedimento padrão de descarte de materiais que não demandam arquivamento”, e “sem validade fiscal”. Hum… E a CNC, de olho em tudo, não quer colar nisso: crava que cada regional tem sua autonomia para gestão.
Assefaz cresce
A Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda (Assefaz) se reinventou aos 41 anos e está de olho em, pelo menos, 25 mil novos associados até o final deste ano. O Ministério da Economia assinou o Convênio Único. Antes, somente os servidores da pasta e alguns outros poucos órgãos podiam aderir ao plano de saúde. Agora, a Assefaz está aberta a qualquer servidor público federal. Atualmente, são quase 2 milhões de servidores federais dispostos a pagar planos.
Capitalização sobe
O mercado de capitalização segue atraindo os brasileiros que querem guardar dinheiro, sem abrir mão da chance de ganhar prêmios em sorteios. De janeiro a maio deste ano, a Brasilcap, empresa de capitalização da BB Seguros, distribuiu R$ 24,5 milhões em prêmios, contemplando 7.132 títulos. O resultado equivale a uma média diária de R$ 163,7 mil pagos.
ANPD rumo à sede
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) foi transformada em autarquia de natureza especial após o presidente Jair Bolsonaro assinar a Medida Provisória nº 1.124 dia 14 de junho. Caso a MP seja aprovada pelo Congresso Nacional, a ANPD passará para autarquia especial, além de ser dotada de autonomia técnica e decisória. E deve contar com sede própria e foro no Distrito Federal.