Novo cenário

Por Paulo Cesar Magella

A CNT, em parceria com o Instituto MDA, divulga hoje mais uma rodada de pesquisas para a Presidência da República. Pelas contas dos próprios candidatos, o levantamento deve captar os últimos eventos da campanha, como a série de denúncias envolvendo a Petrobras. Os números são emblemáticos para o desenvolvimento da própria corrida eleitoral. O tucano Aécio Neves, após cair no ranking, disse, por mais de uma vez, que as pesquisas não tinham captado o cenário de denúncias, que só agora poderia refletir na preferência das ruas. A menos de um mês do pleito, desta vez há essa possibilidade. A questão central é verificar se Marina Silva chegou ao seu teto, ou se ainda tem chances de crescer ainda mais. A outra é se a candidata Dilma Rousseff, que havia esboçado uma reação, melhorou sua performance. E a terceira envolve o próprio Aécio. Se ainda está dentro do jogo ou se está fora.

Plano B
Se mantiver a expressiva distância de Dilma e de Marina, o PSDB deve acionar o seu Plano B, isto é, investir suas fichas em regiões estratégicas como Sul e Sudeste, uma vez que o Nordeste é considerado caso perdido. As duas candidatas levam uma grande vantagem. Neste aspecto, Minas seria a região de maior investimento, pois Aécio, mesmo ficando em terceiro, não quer perder a eleição no seu principal reduto. E hoje, seu candidato in pectore ainda está atrás nas pesquisas. Em 2010, a esta altura da campanha, o candidato Antônio Anastasia já estava empatado com Hélio Costa, do PMDB.

Na agenda
O governador Alberto Pinto Coelho deverá fazer brevemente uma nova visita a Juiz de Fora. A primeira ocorreu quando ele estava recém empossado. Participou da feijoada organizada pelo colunista César Romero. Não há data definida, mas o dia mais provável é 19 deste mês, quando pode fazer parte de um eventual palanque de Aécio Neves em Juiz de Fora. O candidato tucano à presidência, no seu novo esforço em Minas, deverá visitar a capital e mais duas ou três cidades polo. O comitê de campanha ainda não definiu a agenda.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Sou da primeira geração da Tribuna, onde ingressei em 1981 - ano de fundação do jornal -, já tendo exercido as funções de editor de política, editor de economia, secretário de redação e, desde 1995, editor geral. Além de jornalista, sou bacharel em Direito e Filosofia. Também sou radialista Meus hobbies são leitura, gastronomia - não como frango, pasmem - esportes (Flamengo até morrer), encontro com amigos, de preferência nos botequins. E-mail: [email protected] [email protected]

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