O silêncio do senador Aécio Neves, que só se manifesta por meio de assessoria e assim mesmo para pontuar algumas de suas ações, está sendo visto em privilegiados gabinetes de Belo Horizonte como um indicativo de que ele não irá disputar a reeleição e nem mesmo tentar uma vaga na Câmara Federal. O jornalista Orion Teixeira, de BH, no seu blog, destaca que a decisão seria em função de sua alta rejeição popular. “A medida tem duplo objetivo: evitar a constrangedora falta de apoio interno à sua candidatura e, externamente, não atrapalhar o desempenho dos pré-candidatos do PSDB à Presidência da República e ao governo de Minas, Geraldo Alckmin e Antonio Anastasia.”
Foro não ajuda
O argumento do foro privilegiado, que poderia motivar o senador a ir para o palanque, já não tem mais fundamento. Com a decisão do Supremo Tribunal Federal de só considerar o privilégio para atos cometidos durante o mandato, a próxima legislatura só serviria de escudo se ele cometesse algum crime durante esse novo mandato. Todas as ações ora em curso são resultado do atual período. Por isso, o entendimento é de que ele deve se dedicar única e exclusivamente à sua defesa.
Hino oficial
Restando apenas a sanção pelo prefeito Antônio Almas, a Câmara aprovou projeto do vereador Vanderson Castelar (PT) em que declara como Hino Popular de Juiz de Fora o samba Princesinha de Minas. Composto pelo trio Armando Aguiar (Mamão), Toinho Gomes e Carioca, ele tem sido executado em vários eventos públicos, mas só agora, com a aprovação, é que ganha a chancela oficial.
Ampliando a base
Pré-candidato a deputado federal, o presidente da Câmara, vereador Rodrigo Mattos (PHS), está aproveitando as visitas a municípios da região para ampliar a presença do PHS. Estão em andamento cinco propostas de criação de comissões provisórias da legenda. A expectativa de Sylvio Neves, coordenador do PHS na Zona da Mata e no Sul de Minas, é de que o partido consiga eleger três deputados federais e quatro estaduais nas eleições de outubro.