Painel 27-10-2016

Por Paulo Cesar Magella

Debate final

Os candidatos Bruno Siqueira (PMDB) e Margarida Salomão (PT) participam hoje de debate nos estúdios da Rádio CBN, a partir das 9h. Eles serão sabatinados por jornalistas da emissora e da Tribuna, durante duas horas, ocasião em que também terão tempo para responder perguntas dos ouvintes e se questionarem mutuamente. Ao contrário do primeiro turno, o evento não terá assistência da plateia, mas os ouvintes, além da sintonia pelo AM 1010, poderão acompanhar pela plataforma digital. A CBN pode ser ouvida por um aplicativo, disponível para iOS e Android, ou pelo site da Tribuna. Além disso, o jornal e a rádio irão transmitir o debate ao vivo pelo Facebook.

Coisas da rede

O deputado Márcio Santiago entrou no debate que circula pelas redes sociais anunciando possíveis indicações para cargos políticos que implicariam mudanças na composição da Câmara. Ele negou que o vereador eleito João Coteca tenha sido alvo de algum tipo de conversação para fazer parte do primeiro escalão num eventual governo de Bruno Siqueira. Se isso se efetivasse, a vaga seria ocupada pelo primeiro suplente “Negro Bússola”. De Belo Horizonte, o deputado foi enfático: “Isso não existe, sendo apenas para causar especulações, sobretudo num momento em que sequer foi realizado o segundo turno”.

Acessibilidade

A Câmara aprovou em segunda discussão projeto do vereador José Fiorillo (PTC), obrigando as concessionárias de transporte coletivo urbano a garantirem o embarque e desembarque de pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. Entre os beneficiados estão deficientes físico, mental, intelectual ou sensorial. Da mesma forma, cidadãos com mobilidade reduzida, seja em caráter permanente ou temporário. A proposta permite acesso por qualquer uma das portas dos veículos. O projeto contempla também idosos, gestantes, lactantes, obesos ou com criança no colo. A regulamentação caberá ao Executivo.

Novo fundo

O deputado federal Marcus Pestana (PSDB) protocolou esta semana um projeto de lei que pretende mudar as regras para o financiamento partidário e eleitoral. Ela determina a criação do Fundo de Financiamento da Democracia (FFD) em substituição ao atual Fundo Partidário. De acordo com o texto, tal fundo teria, como fonte de recursos, 2% do Imposto de Renda da Pessoa Física, o que, segundo as avaliações iniciais, destinaria cerca de R$ 3 bilhões anuais aos cofres dos partidos, sendo parte do montante reservado às campanhas eleitorais – este ano, o fundo partidário foi de R$ 724 milhões. O tucano defende que, “com a inviabilidade, no curto e médio prazo, das doações eleitorais de recursos financeiros por pessoas jurídicas”, o modelo proposto significa um “financiamento público com execução mediada pelos cidadãos, com rigorosas regras de controle e transparência”.

Michele Meireles

Michele Meireles

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