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Doença do beijo: conheça os sintomas e saiba como se prevenir

A mononucleose infecciosa é uma doença causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) que pode provocar sintomas como dor de garganta intensa e febre. Contagiosa, ela é comum em épocas de festa, como o fim de ano e o carnaval. Além disso, sua principal forma de transmissão é pela saliva – o que lhe rendeu o nome popular de “doença do beijo”.

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Como ocorre a transmissão? O EBV pertence à mesma família do vírus que causa a herpes simples e é transmitido por meio de gotículas de saliva e respiratórias. Apesar de ser mais frequente entre jovens de 15 a 25 anos, a infecção pode ocorrer em qualquer fase da vida

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Uma vez no organismo, ele invade as células que revestem o nariz e a garganta, e provoca a proliferação de um tipo específico de glóbulos brancos, as células mononucleares – daí a doença ser chamada de mononucleose. Após infectar um novo hospedeiro, o vírus tem um período de incubação que pode variar de três a oito semanas até o aparecimento dos sintomas. Muitas vezes, porém, os quadros são assintomáticos. 

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Quais são os sintomas? Os sintomas comuns incluem dor de garganta, febre, mal-estar, aumento dos linfonodos (as chamadas “ínguas”) e inflamação das amígdalas. Por isso, os sinais podem ser confundidos com uma amigdalite bacteriana, porém sem resposta ao tratamento com antibióticos.

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A pessoa infectada também pode sentir inchaço em volta dos olhos e ter manchas pelo corpo. Em alguns casos, o vírus pode se espalhar da garganta para o baço e o fígado. Uma vez instaurado, ele pode levar ao aumento desses órgãos e causar dor abdominal. Isso ocorre porque o fígado, ao se expandir, distende sua cápsula protetora, provocando desconforto.

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É uma IST? A doença não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST). Inclusive, o compartilhamento de copos, canudos, talheres e demais utensílios de alimentação ou pessoais também é uma forma de contrair o EBV. Após o primeiro contato, o organismo desenvolve imunidade, embora o vírus possa permanecer latente, isto é, “adormecido” nas células.

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Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico é realizado de forma clínica, com base nos sintomas apresentados pelo paciente, complementado por exames laboratoriais. Entre os testes solicitados, o exame de sangue pode indicar a presença de anticorpos contra o EBV, confirmando o vírus no organismo. Como os sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças, é importante buscar orientação médica ao perceber os sinais. 

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Qual o tratamento? Não existe um tratamento específico para a doença. A boa notícia é que ela geralmente se resolve sozinha em até duas semanas. Durante esse período, o objetivo é cuidar dos sintomas, proporcionando alívio e conforto ao paciente. Para casos mais graves, a intervenção médica pode incluir o uso de corticoides, que ajudam a controlar a inflamação.

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Prevenção A prevenção é um desafio, já que o vírus é transmitido mesmo quando a pessoa infectada não apresenta sintomas. Além disso, não há vacinas disponíveis. No entanto, adotar alguns hábitos pode reduzir os riscos. Confira a seguir:

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Evitar o contato direto com pessoas infectadas; Não compartilhar talheres, copos, batom ou outros objetos pessoais; Reforçar a imunidade com alimentação saudável; Lavar as mãos regularmente; Cobrir a boca ao tossir ou espirrar.

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Criação: Vinicius Soares com informações da agência Estado Imagens: Divulgação