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Lula sanciona alterações na Lei Maria da Penha para proteção imediata após denúncia

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Novas mudanças na Lei Maria da Penha

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou alterações na Lei Maria da Penha, que visam garantir medidas protetivas de urgência às mulheres vítimas de violência doméstica no momento em que a denúncia for feita a uma autoridade policial. A lei foi publicada em 20 de abril de 2023.

A proposta, apresentada em 2022 pela então senadora Simone Tebet (MDB), foi aprovada pela Câmara no mês anterior à sanção. A nova legislação tem como objetivo evitar que juízes ou policiais tenham interpretações diversas e, com isso, atrasem o fornecimento da proteção.

Agilidade na adoção de medidas protetivas

Anteriormente, a Justiça podia condicionar a vigência de medidas protetivas à existência de um inquérito policial ou de algum processo cível ou criminal. Com a mudança, as medidas protetivas de urgência passam a ser concedidas independentemente da tipificação penal da violência, do ajuizamento de ação penal ou cível, da existência de inquérito policial ou de registro de boletim de ocorrência.

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Essa agilidade na adoção de medidas protetivas é crucial para garantir a integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral das vítimas e de seus dependentes, salvando vidas e proporcionando maior segurança às mulheres que sofrem violência doméstica.

A partir de agora, a Lei Maria da Penha será aplicada em todos os casos de violência doméstica e familiar “independentemente da causa ou da motivação” e da condição do agressor ou da vítima. Essa alteração reforça a importância da lei e amplia a proteção a todas as mulheres vítimas de violência no país.

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