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Dos Leitores

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Dependência química

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Há cerca de dez anos, logo após o lançamento do filme Bicho de sete cabeças, fui convidado a participar de um debate promovido por um colégio da cidade, em seguida à exibição do filme. No debate, manifestei-me de forma coerente com texto publicado no mesmo ano, em que chamava a atenção para o campo fértil para a manifestação de interesses, preconceitos, distorções e manipulações dos mais diversos tipos e matizes que é o campo da atenção aos chamados usuários de drogas. Em especial, apontei para a excessiva responsabilização do setor saúde e a simultânea ‘desresponsabilização’ dos sujeitos quanto aos problemas a eles vinculados. Chocando-se frontalmente contra a perspectiva da luta antimanicomial, voltada para o resgate da sociabilidade dos doentes mentais, as políticas públicas da luta contra as drogas têm, desde então, enfatizado as internações de longa duração, uma prática assistencial sem evidências que a justifiquem, salvo, talvez, em circunstâncias excepcionais. O projeto pioneiro referido na máteria de 24/09, além de caminhar nesta mesma direção (conforme informa a matéria: o benefício […] será concedido por nove meses com possibilidade de prorrogação por até dois anos), atualiza ainda a política de privatização da atenção praticada na década de 60 do século passado com relação aos pacientes psiquiátricos então internados em grandes manicômios (as famílias e o paciente poderão escolher o local de internação, quando antes só poderiam ser internados em instituições públicas). Considerando-se todo o sofrimento de dependentes e seus familiares, o Estado brasileiro e, em particular, o estado de Minas seguramente podem colocar em prática uma política assistencial mais coerente com pressupostos éticos e evidências científicas hoje fartamente disponíveis.

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Mário Sérgio Ribeiro

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30 anos

Foi com grande prazer e satisfação que recebi, em minha residência, presente tão significativo: álbum de fotos comemorativo dos 30 anos deste jornal. Sinto-me muito bem-presenteada como assinante e agradeço a gentileza desta iniciativa. As fotos foram selecionadas de acordo com critérios que muito me agradaram: política, religião, problemas sociais, violência e várias outras temáticas significativas para a história de nossa querida Juiz de Fora. Parabéns!

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Lúcia Helena F. Moura

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