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Por toda a cidade, denúncias de possíveis focos da dengue

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Centenas de novos flagrantes relacionados ao acúmulo de água ou lixo, além do mato alto, têm sido enviados para os canais da Tribuna nas últimas semanas. Em muitos deles, a população recorre ao jornal, afirmando não ser possível a realização de contato com órgãos de fiscalização da Prefeitura. Com a oitava morte por dengue grave confirmada em Juiz de Fora na noite desta segunda-feira (23), os moradores mostram-se temerosos com a possibilidade da presença de criadouros do Aedes aegypti próximo às suas residências. Conforme a Secretaria de Saúde, as denúncias devem ser feitas através do Dique Dengue, pelo 3690 7290.

Cine-Theatro Central
Depois de baldes de tinta deixados sobre a marquise do Cine-Theatro Central, situação denunciada pela Tribuna em dezembro, a moradora da Galeria João Borges de Matos, Josiane Santos, fotografou da janela de seu apartamento o possível acúmulo de água em plásticos que protegem as luminárias do imóvel. Ela diz que tem verificado o problema há cerca de três semanas. A leitora afirma ter tentado fazer contato com o número telefônico disponibilizado pela Secretaria de Saúde, sem sucesso.

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Plásticos sobre luminárias estariam acumulando água da chuva (Foto da leitora Josiane Santos)

Grupo Central
Ainda na região Central da cidade, uma outra denúncia, feita pelo leitor Alexandre Santiago, mostra a situação de abandono do Escola Estadual Delfim Moreira, localizado entre a Avenida Rio Branco e a Rua Braz Bernardino. Além das péssimas condições na estrutura do imóvel desativado, que podem estar gerando acúmulo de água. O lixo espalhado pelo local é outro ponto possível de proliferação do mosquito.

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Conforme leitor, espaço desativado para aulas estaria com acúmulo de lixo (Foto da leitora Simone Motta)

Mato alto no Democrata
Na Rua Padre Quintiliano Borges, no Bairro Democrata, Zona Nordeste, a preocupação do morador Willian de Oliveira Dornellas é o mato alto verificado ao lado do número 60. Conforme pode ser observado na imagem, de tão alto, o mato avança pelo muro e pelos terrenos vizinhos. Ainda segundo o leitor, o caso seria reincidente. “Este é o quinto ano de denúncias. O morador já foi notificado outras vezes, pagou multa, mas insiste em deixar o terreno sujo”, diz.

O temor é que haja água represada no local, além da possibilidade de surgimento de animais peçonhentos. Conforme Willian, uma equipe de endemia, que visitou o bairro no último fim de semana, teria feito a pulverização do terreno. Ele, no entanto, acredita que o problema só seja totalmente solucionado com a limpeza do local.

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Segundo morador Willian Dornellas, este seria o quinto ano que vizinhança solicita a limpeza do local

Entulhos no Monte Castelo
Outro possível criadouro do Aedes aegypti é nas esquinas das ruas Itacolom e Itatiaia. Segundo fotos e relatos de um morador, que pediu para não ser identificado, entulhos estariam sendo depositados no terreno abandonado, aumentando a possibilidade de acúmulo de água. Além do risco de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, ele teme pelo registro de outras doenças, como leptospirose, já que ratos também estão sendo vistos no local. Mesmo com os riscos, algumas crianças estariam brincando próximo aos detritos. “Toda a comunidade está preocupada”, escreve.

Pela imagem enviada por leitor, que pediu para não ser identificado, verifica-se muitos entulhos no local

Sacos de lixo acumulados no Ipiranga
Um outro leitor, que também preferiu não ser identificado, fotografou sacos de lixo acumulados em um imóvel próximo ao número 170 na Rua Raul Correia Castro, no Bairro Ipiranga, na Zona Sul, próximo à entrada do Condomínio Salvador de Castro. Os materiais estariam armazenados há cerca de seis meses. Ainda conforme o leitor, vários moradores do condomínio foram diagnosticados com dengue.

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Segundo morador, sacos plásticos estariam acumulados no imóvel há cerca de seis meses

Buracos com acúmulo de água
Como se não bastasse complicar a vida de motoristas que trafegam pela via, buracos na Rua Doutor Geraldo Mostaro, no Bairro Quintas da Avenida, Zona Nordeste, são, segundo um morador, cujo nome será preservado, uma ameaça também, por facilitar a proliferação do Aedes aegypti. Ainda conforme ele, os terremos à beira da rua, sem nenhum tipo de cuidado, também podem contribuir para o registro de doenças.

Além do mato alto, água empoçada em buracos preocupam moradores do Quintas da Avenida

Se você tem flagrantes de possíveis criadouros da dengue em Juiz de Fora e região, encaminhe a foto para o WhatsApp da Tribuna (32) 99975-2627 ou para o canal Minha Tribuna.

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