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Dos Leitores

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Crime e infância

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Ao nos depararmos com essa brilhante reportagem, deveríamos nos perguntar e buscar o porquê disso tudo. Mas, em vez disso, baixamos nossas cabeças e culpamos o Governo, é mais fácil assim. Negligenciamos a todo instante essas situações, deixamos de agir e não fazemos com quem de direito o faça. Reclamamos do policiamento, mas não queremos saber se há emprego; xingamos os garotos que estão a um passo de entrarem num caminho sem volta, mas não queremos nem saber de onde eles vêm. Somos hipócritas, tapamos nossos olhos e olhamos unicamente para nossos umbigos. Queremos sempre o que é nosso e não estamos nem aí para o que é direito dos outros. Estacionamos em cima da faixa de pedestre, votamos em políticos que são apenas defensores dos seus próprios interesses. Esquecemos nosso futuro, abandonamos nossas crianças à própria sorte, fazemos delas fantasmas, sempre incompreendidas e marginalizadas. Essas crianças que vivem em situações de extrema pobreza são chamadas por muitos de sementes do mal; nunca terão um futuro se dependerem de nós. Parabéns à Daniela pela emocionante reportagem. Espero que, depois desse alerta, as coisas mudem. Faço a minha parte, e espero que todos façam a sua.

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Helvio Leão Soares

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Parabéns à Tribuna por adentrar num assunto tão delicado e que está a todo instante em nossa sociedade. Sou policial militar, e vejo que, para boa parte da sociedade, o crime é o que é correto. Ser honesto é estar errado. Com insistência e dedicação à profissão, vocês demonstraram que não existe lugar dominado pelo mal ou pelos supostos infratores da lei. A verdade tem que ser mostrada, levada à tona e cobrada de quem tem o dever de amparar nossa juventude. Nós policiais temos nossas dificuldades, principalmente quando nos aprofundamos nas ocorrências e verificamos o quadro encontrado por vocês, como a desestrutura familiar da criança ou adolescente. Mais uma vez, parabéns.

Anderson Antunes

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Devo ressaltar a importância na condução da ocorrência pelo policial em questão, que agiu de forma humanizada! Já em relação à situação das crianças, é inaceitável que, primeiro, vivamos num mundo onde elas precisam tirar dos outros para ter algo, e sobretudo levando-se em consideração que estavam presentes adultos, com discernimento, tratando três crianças como se tivessem a idade deles. Estamos todos errados, as crianças por agirem desta forma, os adultos pela falta de compaixão, eu porque não sei como agiria, e todos que leram esta notícia e não se sentiram incapazes como eu me sinto nesse momento!

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Marcela Silvino

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