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Dos Leitores

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Meninas em gangues

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A falta de uma delegacia especializada em crimes na internet não pode ser desculpa para a impunidade dos crimes apresentados na matéria, visto que crimes são crimes, e as leis estão aí para serem cumpridas independentemente da forma que o crime ocorrer ou for planejado. O que leva a esta violência é falta de atividade produtiva. Estas crianças não podem trabalhar ou aprender uma profissão antes dos 16 anos, mas, todos sabemos que, até atingir esta idade, os jovens de bairros carentes, como a maioria envolvida, já experimentam o contato com o tráfico e o banditismo, muitas vezes com famílias desestruturadas, onde os adultos trabalham fora e os jovens ficam sozinhos expostos aos aproveitadores que os aliciam e mostram as facilidades do mundo do crime, como poder, influência na comunidade, admiração dos demais. Quando atingirem os 16 anos, para entrar na vida produtiva permitida por lei, já estão fora dela há, pelo menos, quatro anos, e aí não querem nada mais, nem mesmo estudar, porque o que o estudo pode lhes oferecer é um emprego de salário, mas eles querem mais é acreditar que o crime pode lhes oferecer mais que desejam. É preciso uma política de formação de profissionais com crianças de famílias carentes, nos moldes da que existia no Senai até a década de 80, quando crianças destas famílias, como eu fui, tinham oportunidade de aprender uma profissão, iniciar-se no mercado de trabalho, conviver com pessoas de melhor nível social e vislumbrar um dia alcançá-las, e, para isso, tínhamos que estudar mais e mais. Este deve ser o exemplo que crianças carentes precisam receber para se afastarem do crime e do marginal. Mas, paralelo a isso, é preciso que a família tome a responsabilidade dela, que é formar a educação moral da criança. A escola dá apenas a formação cultural que ela precisará um dia, mas o que se vê é a terceirização da formação moral, onde os familiares entregam seus filhos para as ruas e para a escola, que não tem esta função.

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João Cícero

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Via internet

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Violência

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O professor André Gaio apresentou no painel da Tribuna (14/10/11), como competente estudioso da matéria, boas e exequíveis proposições de trabalho que certamente poderão contribuir para o enfrentamento da violência, tão presente em nossos dias na cidade. Mãos à obra!

José Anísio da Silva

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Via internet

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