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Dos Leitores

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Registros policiais

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Os dados da matéria despertam a atenção para Juiz de Fora, porém isso não é um caso isolado. Matéria publicada na revista Carta Capital do mês de junho, edição 651, mostra outra realidade. No Rio de Janeiro, o instituto de segurança pública (ISP) festejou mais uma queda na taxa de homicídios na cidade. De acordo com as estatísticas, foram 403 assassinatos em abril, uma redução de 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, o número de cadáveres encontrados pela polícia subiu de 45, em abril de 2010, para 60 no mesmo mês deste ano, um aumento de 33%. A desconfiança com as estatísticas de criminalidade do Rio de Janeiro ganhou destaque nos últimos meses após o diagnóstico de uma distorção nos dados estaduais incluídos no sistema de informação de Mortalidade do Ministério da Saúde. O número de homicídios caiu, enquanto o de mortes indeterminadas sobe. De acordo com o banco de dados do Ministério da Saúde, o estado teve 1.673 mortes violentas sem causa específica em 2006. No ano seguinte, o primeiro do governo Sérgio Cabral, elas subiram 90% (3.174 ocorrências). Já em 2009, este tipo de ocorrência chegou a 5.637 casos. Houve mais mortes indeterminadas que homicídios confirmados (4.189).

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José Henrique Silva Oliveira

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Via internet

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Saída de Jobim

Que a presidente Dilma quisesse se livrar de Jobim por falta de sintonia entre ambos é justificável. Mas a escolha de Celso Amorim só é compreensível se houver algum sentido a ser identificado ao longo do tempo, a conferir. Dar o Ministério da Defesa a alguém de perfil tão destoante com a pasta, soou muito estranho. Enquanto chanceler de Lula, Amorim sempre pareceu mais preocupado em satisfazer-lhe os anseios megalômanos ao protagonizar episódios internacionais de resultados duvidosos do que alinhar-se a nossa respeitada tradição diplomática. Essa infeliz escolha não deixa mais dúvida, por mais boa vontade que se buscasse ter com Dilma tentando-a ver como uma condutora forte. Ficou claro que não consegue mesmo independentizar-se de Lula, apropriando-se de si mesma. Chegou até a seduzir parte de eleitores da oposição, querendo vê-la como uma governante forte, mais séria e capaz de distanciar-se do criador e seus expedientes pouco éticos com o tal realismo de resultados. Pura ilusão. Falta a pior parte: ainda teremos de engolir o sapo por completo.

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Eliana França Leme

Via internet

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