Um lote sem manutenção próximo ao número 45 da Rua Antônio Fávero, em Benfica, na Zona Norte, é motivo de reclamação do morador Eustáquio Alves Ferreira. Ele teme que o local esteja contribuindo para a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela. A mãe do leitor, de 80 anos, além de outros três familiares estariam com dengue. “Na casa ao lado são mais dois casos”, conta.
“Vasculhei todos os possíveis locais de proliferação do mosquito e não encontrei nada em nenhum lugar. Só este lote”. O morador diz que no terreno há uma caixa de ramais da operadora Oi. “Antes, os moradores limpavam, mas há um tempo colocaram um cadeado no local e agora só eles (empresa) têm acesso.” Ainda segundo o leitor, em função do mato alto e do lixo, que antes era despejado no espaço, répteis e ratos também estariam colocando a vizinhança em risco. Nem mesmo os técnicos da operadora estariam acessando o local em função da situação do terreno. “O lote é pequeno, por que não cimentar?”, argumenta Eustáquio.
A Tribuna fez contato com a operadora Oi, que informou que “uma equipe será enviada para o local para tomar as providências necessárias o mais brevemente possível”.