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A geração do rock oitenta morreu?

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A década de 1980 no Brasil foi marcada por crises políticas e econômicas. A inflação atingiu alto índice, elevou-se a concentração de renda e das desigualdades sociais, ocorreu aumento brutal da dívida externa, arrocho salarial, dependência do Brasil em relação ao capital externo, processo de urbanização desorganizado e caótico nas metrópoles brasileiras.

Porém, em termos de qualidade musical, a década de 80 pode ser considerada período de destaque na música brasileira. Algumas bandas surgiram e tornaram-se referência no cenário musical, ícones desta geração atravessaram os tempos (Renato Russo e Cazuza).

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Nos anos de 1980, o rock nacional era o gênero musical do momento. Nomes como: Legião Urbana, Barão Vermelho, Capitão Inicial, Titãs, Ira, Ultraje a Rigor, Blitz, Camisa de Vênus, Engenheiros do Hawaii, Lulu Santos, Plebe Rude, Biquíni Cavadão, Kid Abelha, Nenhum de Nós, Os Paralamas do Sucesso, RPM, Uns e Outros e Lobão criaram músicas que expressaram sentimentos, rebeldia e anseios da juventude…

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Os roqueiros romperam com alguns paradigmas, uma vez que trouxeram músicas com letras de fácil assimilação, porém, contextualizadas com o momento político e social vivido pelo Brasil, na época da redemocratização.

Nos dias atuais, o rock brasileiro não vive mais o apogeu dos anos 80. Mas os músicos contribuíram para valorização da nossa cultura musical e deixaram um legado que não fez apenas parte da geração 80, pois as canções romperam o período e ganharam notoriedade além do seu tempo. Os artistas da “onda anos 80” preocuparam-se em produzir letras pertinentes, até mesmo as de amor, que dispusessem alguma coisa a manifestar.

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O saudosismo do público com as artistas daquela época ainda continua. As coisas boas ficam na memória para sempre, a geração do rock oitenta nunca vai morrer.

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