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Natal e ano novo, tempos de esperança

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O povo que habitava nas trevas viu uma grande luz, para os que habitavam na sombra da morte, uma luz resplandeceu. (Is 9,1)
As festas natalinas e a passagem do ano primam pela exuberância da luz. A noite santa penetra pelas janelas das casas, das igrejas, dos ambientes de trabalho, pelas ruas da cidade e acende milhares de lâmpadas carregadas de festa. Nossos presépios refletem um misto de penumbra e claridade celestial, deixando inconfundível foco sobre o recém-nascido, o Menino Deus, reclinado em sua manjedoura. Não faltará sobre a gruta da natividade a estrela com sua cauda luminosa.

No Natal os corações se enchem de ternura e paz, e, na chegada do novo ano, a alegria predomina, os sonhos se multiplicam, a esperança enche corações. Quando os sinos das igrejas ou os dígitos dos celulares marcam meia-noite, definindo o novo calendário, estouram-se fogos de artifício que jorram em cascatas de luz, quebrando a escuridão da abóboda noturna.

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A exuberância das luzes é imagem da grande e verdadeira claridade que brilhou nas trevas, que é o Menino de Belém, o Filho de Deus que se fez homem para nos salvar e nos tirar das sombras da morte. A partir de sua entrada na história da humanidade, os caminhos se iluminam para atitudes de amor ao próximo e partilha concreta. Atualmente, tal apelo se torna mais forte, após dois anos de pandemia, com tantas mortes e insegurança financeira no mundo inteiro, mesmo com efeitos esperançosos provocados pelo sucesso das vacinas acreditadas por uns, desconfiadas por outros.

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O ano novo seja iluminado com atitudes de solidariedade, fraternidade, menos desavenças políticas e mais paz e harmonia. É o que todos desejam. A luz brilhe em nossa vida pela fé, com uma experiência pessoal de encontro com Deus que nos dá seu Filho como iluminador de nossos itinerários. Brilhem nossas almas quando nos tornarmos menos egoístas e mais fraternos.

Para o ano de 2022, a Arquidiocese se une, em sua caminhada sinodal e na preparação para o centenário diocesano a ser celebrado em 1º de fevereiro de 2024, com projetos novos na prática da solidariedade, da comunhão e da missão, além da liturgia e da espiritualidade espelhada na vida de Santo Antônio, o Patrono Arquidiocesano do Ano 2022, preparatório para a comemoração centenária.

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O verbo que se fez carne, Jesus de Nazaré, que os pastores e os magos adoraram em Belém de Efrata, seja nossa luz no ano.

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